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Estado de Minas

Alerta máximo em Paris e subúrbios por covid-19, mas restaurantes seguem abertos


04/10/2020 21:18

Paris e seus subúrbios passarão à zona de alerta máximo com novas restrições, que serão anunciadas na segunda-feira, devido ao aumento no número de casos do novo coronavírus, mas os restaurantes vão continuar abertos, anunciou neste domingo (4) à AFP o gabinete do primeiro-ministro.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, detalhará na manhã de segunda, durante uma coletiva de imprensa, estas "medidas obrigatórias", que vão durar 15 dias e afetarão a capital e seus três departamentos fronteiriços.

As medidas vão entrar em vigor na terça-feira e é dado como certo que resultará no fechamento de cafés, como aconteceu na cidade portuária de Marselha (sul) e na ilha de Guadalupe, no Caribe.

A decisão governamental se baseia em dados preocupantes do fim de semana, que confirmam uma tendência de degradação dos três indicadores básicos da pandemia.

Trata-se da taxa de incidência da doença na população em geral, a proporção entre idosos e o índice de ocupação de leitos de terapia intensiva por pacientes com a covid-19.

O ministro do Interior, Gerald Darmanin, admitiu que o fechamento de bares e cafés seria "duro" para todos.

"Somos franceses, gostamos de beber, comer, viver, sorrir e beijar", declarou no domingo à televisão LCI e à rádio Europe 1.

- "Gostamos de beber" -

"Mas também estamos fazendo porque as pessoas querem que o façamos", acrescentou.

A TV BFM publicou no domingo uma pesquisa segundo a qual 61% dos moradores de Paris e seus subúrbios estão favoráveis ao fechamento dos bares, que atualmente podem ficar abertos até as 22H00 locais (17h de Brasília).

Os donos de restaurantes obtiveram "um protocolo sanitário reforçado, aplicável nas zonas de alerta reforçada e em áreas de alerta máximo, o que permite que os restaurantes continuem abertos", informou o gabinete do primeiro-ministro.

O governo informará na segunda-feira as modalidades deste protocolo, que implica novas restrições.

A medida deve facilitar a reabertura de restaurantes em Marselha (sul), em meio a uma forte mobilização do setor.

O gabinete do premier também anunciou que as salas de aula e os anfiteatros das universidades só poderão funcionar com 50% de sua capacidade em zonas de alerta reforçado e máximo.

Por último e diante do aumento da circulação do novo coronavírus, o governo lembrou a necessidade de se privilegiar o teletrabalho "mais do que nunca" nestas zonas.

Outras grandes cidades, como Lille (norte), Lyon (sudeste), Grenoble (sudeste), Toulouse (sul) e Saint-Etienne (leste), onde a situação sanitária continua preocupante, também poderão ser declaradas em breve zona de alerta vermelho.

A França informou 16.972 novos casos de covid-19 só neste sábado, o número diário mais elevado desde que o país começou a fazer exames generalizados.


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