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Estado de Minas

Para Duque, relatório da ONU prova que Maduro é "criminoso contra a humanidade"


17/09/2020 18:55

O presidente colombiano Iván Duque disse nesta quinta-feira(17) que o relatório da ONU sobre os direitos humanos na Venezuela mostra que o presidente venezuelano Nicolás Maduro é um "criminoso contra a humanidade".

"Ontem vimos como a própria Organização das Nações Unidas não só conclui que, na prática, Nicolás Maduro é um criminoso contra a humanidade, mas que há um grave impacto nos direitos humanos como um todo", declarou Duque, a partir do município de Tumaco (sudoeste).

No dia anterior, a ONU denunciou em um relatório que "encontrou motivos razoáveis para acreditar que as autoridades venezuelanas e as forças de segurança planejaram e executaram graves violações dos direitos humanos desde 2014 - incluindo execuções arbitrárias e o uso sistemático de tortura - algumas das quais constituem crimes contra a humanidade.

"O governo venezuelano rejeitou o documento, que descreve como "tomado por inverdades, elaborado à distância, sem nenhum rigor metodológico, por uma missão fantasma dirigida contra a Venezuela e controlada por governos subordinados a Washington", tuitou o chanceler Jorge Arreaza.

Desde a chegada ao poder do presidente Duque, em agosto de 2018, a Colômbia não reconhece Maduro como presidente, com quem rompeu relações formalmente em fevereiro de 2019.

"As eleições simuladas que ele quer convocar no final deste ano são simplesmente um mecanismo para legitimar a ditadura e também para legitimar todos esses crimes contra a humanidade", acrescentou o presidente colombiano.

A Venezuela realizará eleições em 6 de dezembro para renovar o parlamento, atualmente dominado pela oposição.

Enquanto Maduro defende as eleições, seus opositores afirmam que não há segurança para ir às urnas.

O líder da oposição e presidente do parlamento, Juan Guaidó, pediu para que não seja reconhecida esta eleição, que descreveu como uma "farsa".

Duque apoia a ofensiva dos Estados Unidos para afastar Maduro da presidência, a quem acusam de ter renovado seu mandato em eleições fraudulentas, em meio ao êxodo de 5 milhões de venezuelanos atingidos pela pior crise da ex-potência petrolífera de sua história recente.

A declaração do presidente colombiano coincide com a passagem do secretário de Estado americano, Mike Pompeo, pelo Suriname, Guiana, Brasil e Colômbia, países limítrofes com a Venezuela.


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