A China criticou nesta quinta-feira a viagem de um funcionário do governo dos Estados Unidos a Taiwan e considerou que a visita vai "encorajar" os partidários de independência na ilha, considerada por Pequim um território chinês.
O subsecretário de Estado para o Crescimento Econômico, Energia e Meio Ambiente, Keith Krach, desembarcará nesta quinta-feira em Taiwan e no sábado participará em uma homenagem ao falecido presidente taiwanês Lee Teng-hui.
A visita acontece um mês após a viagem de outro alto funcionário americano à ilha. O governo chinês se opõe a todos os encontros que, segundo Pequim, legitimam as autoridades de Taiwan.
As relações entre China e Estados Unidos estão cada vez mais tensas por questões polêmicas como Hong Kong, a gestão do coronavírus, o tratamento reservado à minoria uigur ou as questões comerciais.
Pequim "se opõe com veemência" à visita de Keith Krach, disse Wang Wenbin, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.
"A insistência dos Estados Unidos em planejar esta viagem vai encorajar os partidários da independência em sua arrogância e sua insolência", lamentou.
"A China protestou oficialmente ante o governo dos Estados Unidos por esta visita. Vamos apresentar uma resposta necessária em função da evolução da situação", completou Wenbin.