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Estado de Minas

Chefe de polícia de Rochester renuncia após morte de homem negro por asfixia


08/09/2020 19:19

O chefe de polícia da cidade de Rochester, no interior do estado de Nova York, renunciou nesta terça-feira (08) sob pressão após a morte de um negro desarmado em março, depois que vários policiais o encapuzaram e o obrigaram a se deitar de bruços até ele perder a consciência.

Daniel Prude, um homem de 41 anos que sofria de problemas mentais, foi preso pela polícia em 30 de março enquanto caminhava nu pelas ruas nevadas de Rochester, e morreu no hospital sete dias depois.

A autópsia determinou que sua morte foi um homicídio causado por "complicações de asfixia no contexto de dominação física". Também detectou um baixo nível da droga alucinógena PCP no sangue de Prude.

"A descrição incorreta e a politização das ações que tomei depois de ser informado da morte do Sr. Prude não são baseadas em fatos e não é o que eu represento", disse La'Ron Singletary, chefe da polícia de Rochester, que é negro, em comunicado anunciando sua demissão.

Singletary, de 40 anos, garantiu que é "um homem íntegro" e alegou que existem "forças externas" que procuram desacreditá-lo.

Os policiais responsáveis pela prisão de Prude continuaram trabalhando durante meses, até que a família convocou uma entrevista coletiva na semana passada após obter um vídeo do ocorrido, filmado por câmeras fixadas nos uniformes dos policiais.

Após a divulgação do vídeo, a procuradora-geral do Estado de Nova York, Letitia James, chamou a morte de Prude de "uma tragédia" e anunciou que está investigando o caso.

Os sete policiais envolvidos foram suspensos na última quinta-feira, enquanto se aguardam os resultados da investigação. No sábado, James, que é negra, anunciou que convocaria um júri para decidir se culparia ou não os policiais.

A morte de Prude renovou a indignação com o tratamento dado aos negros pela polícia após a morte de outros negros durante prisões violentas, como George Floyd ou Breonna Taylor, o que gerou protestos em massa contra o racismo e a brutalidade policial.


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