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Estado de Minas

Irã elogia apoio ao acordo nuclear e rejeição à iniciativa americana


02/09/2020 08:55

O presidente do Irã, Hassan Rohani, elogiou nesta quarta-feira as demonstrações de unidade a respeito do acordo nuclear de 2015 pelos signatários, depois que os países rejeitaram os esforços dos Estados Unidos para restaurar sanções internacionais.

Reino Unido, China, França, Alemanha e Rússia - chamados de "4+1" - tentam salvar o acordo depois que o governo dos Estados Unidos se retirou unilateralmente em 2018 e retomou as sanções contra a República Islâmica.

O Irã intensificou as atividades nucleares no último ano em represália à saída de Washington do acordo, oficialmente conhecido como Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA).

"Felizmente, ontem (terça-feira) em Viena, os 4+1 declararam claramente que apoiam o JCPOA e que os Estados Unidos não têm o direito de abusar dele", afirmou Rohani após a reunião semanal do gabinete exibida pela televisão estatal.

"Não apenas saíram do JCPOA, mas também puniram quem cumpriu", acrescentou.

Rohani chamou a decisão de Washington de retomar as sanções da ONU contra o Irã de "inútil e infantil".

A alta funcionária da União Europeia, Helga Schmid, que presidiu as conversações de Viena, disse que os participantes estavam "unidos na determinação para preservar" o acordo nuclear.

Schmid destacou que o governo dos Estados Unidos não pode iniciar o processo de retomada das sanções da ONU ao Irã utilizando uma resolução do Conselho de Segurança que consagra um acordo que abandonou.

Em um estímulo às conversações de terça-feira, o Irã concordou na semana passada a permitir que os inspetores nucleares da ONU visitem dois locais suspeitos de abrigar atividades não declaradas no início da década de 2000.

O Conselho de Segurança da ONU bloqueou na semana passada a tentativa americana de voltar a impor sanções.

Além disso, Washington não conseguiu apoio suficiente para ampliar o embargo de armas ao Irã, que está previsto para começar a ser revertido a partir de outubro.

Rohani chamou os esforços contra os Estados Unidos de "vitória" para Teerã e "fracasso vergonhoso" para Washington.


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