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Estado de Minas

Mundo supera os 25 milhões de casos confirmados de covid-19


30/08/2020 21:55

Mais de 25 milhões de casos do novo coronavírus foram registrados no mundo, boa parte nos Estados Unidos e no Brasil, onde a pandemia provocou mais de 120.000 mortes, e na Índia, que neste domingo (30) bateu o recorde mundial de contágios em apenas um dia.

Desde que a covid-19 surgiu na China no fim do ano passado foram registrados pelo menos 25.085.718 casos e 843.778 mortes, de acordo com um balanço da AFP atualizado neste domingo, com base nos números oficiais dos países.

Quase quatro em cada 10 contágios foram registrados nos Estados Unidos e Brasil, os dois países mais afetados, com 5,9 milhões de casos (182.808 óbitos) e 3,8 milhões de casos (120.828 falecimentos) respectivamente.

O Brasil superou no sábado a marca de 120.000 mortos. Ao contrário da Europa e Ásia, onde o vírus avançou com força e depois iniciou uma trajetória de queda, no Brasil avança em ritmo lento e devastador, afirma Christovam Barcellos, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

"Isso é inédito no mundo. Desde o começo da pandemia o Brasil mostrou uma curva de casos e de óbitos diferente de outros países, muito lenta", declarou à AFP.

"Agora está estabilizada, em torno de 1.000 óbitos e 40.000 casos por dia. O Brasil não passou o pico", acrescentou.

Desde que o vírus atingiu o país, a crise se tornou uma questão política. O presidente Jair Bolsonaro condenou a "histeria" a respeito do vírus e atacou governadores e prefeitos que adotaram medidas de isolamento social.

Analistas apontam que a falta de uma mensagem coerente dos governantes brasileiros é responsável pelo fracasso do país em achatar a curva.

Outro país da América do Sul superou no sábado uma barreira trágica: a Argentina atingiu 400.000 contágios. O ritmo de progressão do número de novos casos disparou nos últimos sete dias, a 35%.

Em meio a um recorde de contágios, o governo anunciou a prorrogação das medidas de confinamento até 20 de setembro.

Do outro lado da cordilheira dos Andes, o Chile totalizou neste domingo 409.974 casos, depois de registrar 1.966 novos contágios em 24 horas, cifra que se situa na média das últimas semanas.

Em Santiago, bares e restaurantes ao ar livre, bem como outros negócios não essenciais, poderão reabrir em vários bairros mais abastados da capital, mais de cinco meses depois de fechados para frear a pandemia.

Enquanto isso, em El Salvador, a Igreja católica reabriu parcialmente seus templos neste domingo, sob rigorosas medidas sanitárias, pondo fim a um fechamento total de cinco meses. A volta dos cultos presenciais ocorre depois de 20 dias consecutivos de declínio nos casos de covid-19 no país centro-americano.

- Recorde mundial na Índia -

Do outro lado do Pacífico, a Ásia, primeiro epicentro da pandemia, voltou a ser a região do planeta com mais casos novos nos últimos sete dias (570.819), dos quais mais de 8 em cada 10 foram registrados na Índia.

Neste domingo, o segundo país mais populoso do planeta, com 1,3 bilhão de habitantes, anunciou ter registrado 78.761 novos casos de coronavírus em 24 horas, um novo recorde mundial.

A marca anterior havia sido estabelecida em 17 de julho nos Estados Unidos, onde foram declarados 77.638 novos contágios, de acordo com dados contabilizados pela AFP.

A pandemia, que atingiu em um primeiro momento grandes centros urbanos como Mumbai e Nova Délhi, agora se propaga por cidades menores e zonas rurais.

Os números foram anunciados um dia após uma nova flexibilização do governo às restrições adotadas em março, uma medida que pretende estimular a economia do país, paralisada pela crise de saúde.

Outros países que conseguiram conter a propagação do vírus estão voltando a impor medidas diante de novos surtos. A Coreia do Sul determinou restrições na região de Seul, onde vive metade da população da nação.

Na Europa, os números de contágios dispararam em Espanha, França, Itália e Alemanha. Para tentar frear as infecções, que estão se multiplicando com o fim das férias de verão no hemisfério norte, as autoridades anunciaram novas regras sanitárias, como o uso generalizado de máscaras ou o limite de pessoas em reuniões sociais.

As medidas provocaram um movimento de protesto no continente. No fim de semana, milhares de manifestantes contrários ao uso da máscara saíram às ruas em várias cidades.


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