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Estado de Minas

Pence discursará na convenção republicana para defender Trump


26/08/2020 14:49

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, tomará a palavra nesta quarta-feira (26) na terceira noite da convenção republicana para defender a reeleição de Donald Trump, apelando para um segmento-chave nos comícios: o voto da base evangélica.

Pence, que continuará no cargo se os republicanos permanecerem na Casa Branca em 3 de novembro, discursará em Forte McHenry em Baltimore, um lugar emblemático na história dos Estados Unidos por ter sido a fonte de inspiração para o hino nacional.

Pence já compareceu no primeiro dia do evento em Charlotte, Carolina do Norte, animando os delegados a confirmar Trump como candidato, incentivando-os a pedir "mais quatro anos".

O vice-presidente, de 61 anos, é a autoridade de mais alto escalão a aparecer na convenção, depois de Trump, que desempenhou um papel dominante em todas as noites do evento.

Pence, encarregado da resposta do governo à pandemia, discursará em um momento em que o país registra mais de 178.000 mortos por coronavírus e onde a gestão da economia, o principal ativo de Trump, entrou em colapso e o desemprego aumentou mais que 10%.

O presidente está atrás de seu rival democrata, Joe Biden, nas pesquisas nacionais e aparece lado a lado em muitos estados-chave para chegar à Casa Branca, o que indica uma campanha acirrada.

- O discurso de Melania e aparição de Pompeo -

A aparição da discreta Melania Trump na convenção republicana na terça-feira ocorreu depois que a primeira-dama abordou o sofrimento gerado pela pandemia, em um discurso sem brilho mas efetivo, com um tom empático, que se distinguiu do estilo abrasivo do encontro.

Na segunda noite da convenção, Melania mostrou-se conciliadora, sem lançar ataques. Com um tom compassivo, falou de seu marido como um político que "não só fala, obtém resultados".

Na noite de abertura, os republicanos projetaram um alerta apocalíptico sobre os riscos de eleger Biden, a quem chamaram de "socialista".

Melania, por outro lado, reconheceu a dor que vive um país com o maior número de vítimas do coronavírus.

É uma mensagem que pode influenciar um segmento essencial de eleitores se Trump quiser permanecer na Casa Branca: as mulheres.

"Quero reconhecer que desde março nossas vidas mudaram drasticamente", disse Melania nos jardins da Casa Branca, cercada por bandeiras do país e diante de uma plateia de cerca de 50 pessoas -incluindo seu marido- que, apesar da pandemia, escutaram seu discurso com o rosto descoberto.

Os discursos da segunda noite focaram sua mensagem nas conquistas do governo de Trump com a participação do secretário de Estado, Mike Pompeo, que de Jerusalém destacou o recente acordo de paz entre Israel e Emirados Árabes Unidos.

Ambos os discursos foram questionados pelos democratas, que criticaram Pompeo por usar um evento oficial para fazer campanha e o fato de a primeira-dama ter falado do jardim da Casa Branca, rompendo a tradição de separar o governo da campanha eleitoral.


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