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Estado de Minas

Pompeo e Melania Trump, o ponto alto da segunda noite da convenção republicana


25/08/2020 17:19

O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, e a primeira-dama, Melania Trump, são os destaques desta terça-feira (25) na convenção republicana, que já apelou para o fantasma do "socialismo" caso o democrata Joe Biden derrote Donald Trump em 3 de novembro.

Após a indicação formal de Trump na segunda-feira, o conclave de quatro dias do partido apresentou até agora um apocalipse de ruína econômica e violência galopante se os democratas chegarem à Casa Branca.

Trump, 7,6 pontos percentuais em média abaixo de Biden nas pesquisas e altamente questionado por sua forma de lidar com a pandemia do coronavírus, que matou mais de 177 mil nos Estados Unidos, ficou longe da mensagem "encorajadora e positiva" que prometeu.

"Eles vão usar a COVID para roubar a eleição", disse sobre seus rivais.

"A única maneira que eles podem nos privar da vitória é por meio de uma eleição fraudulenta", disse Trump em Charlotte, Carolina do Norte, local da convenção reduzida, que é realizada parcialmente em formato virtual pela pandemia.

Trump foi pessoalmente receber a confirmação de sua indicação, ao contrário do "sonolento Joe", como ele apelidou Biden, de 77 anos, que não deixou sua cidade natal, Wilmington, na semana passada para participar da convenção democrata.

Resta saber se o tom desta nova noite republicana, que poderá ser acompanhado pela TV e internet a partir das 20h30 (horário local, 21h30 de Brasília), será mais otimista.

Pompeo, que participará com uma mensagem gravada em Israel durante uma viagem oficial, mostrou-se muito entusiasmado em poder compartilhar "ESTA NOITE" como Trump "tem cumprido" seus compromissos desde a vitória em 2016.

"O presidente Trump garantiu a segurança da América e PROTEGEU nossas muitas LIBERDADES, que são a pedra angular desta grande nação", disse ele em um tuíte.

De acordo com a imprensa israelense, Pompeo falará do King David Hotel em Jerusalém, um cenário muito atraente para a base religiosa dos partidários de Trump, mas que a campanha de Biden considerou um "uso flagrante de sua posição para propósitos abertamente políticos".

- Trump, "um papel destacado" -

O certo é que o segundo dia da Convenção Nacional Republicana será um assunto de família: além da primeira-dama, discursarão dois dos cinco filhos de Trump: Eric, 36, e Tiffany, 26.

A estrela da noite, entretanto, será a terceira esposa da magnata do mercado imobiliário, Melania Trump, de 50 anos, que discursará às 22h30 (horário local) no renovado Rose Garden da Casa Branca. Seu marido de 74 anos também aparecerá.

Ele retornará a "um papel de destaque esta noite", disse seu diretor de comunicações, Tim Murtaugh.

Melania, ex-modelo eslovena, buscará fazer as pessoas esquecerem o papelão de 2016, quando foi acusada de plagiar em sua mensagem trechos inteiros do discurso de Michelle Obama em 2008.

Como as outras esposas dos candidatos à Casa Branca, Melania Trump provavelmente tentará "mostrar o marido sob uma luz calorosa, humana e pessoal", disse à AFP Katherine Jellison, historiadora da Universidade de Ohio.

É improvável que suas palavras sejam dirigidas à base leal do presidente, mas podem tentar "atrair pelo menos alguns eleitores indecisos", ressaltou.

- "Utopia socialista" -

Os republicanos haviam prometido comemorar a indicação de Trump com discursos edificantes, mas o clima que deu início à convenção era basicamente sombrio.

Biden e sua companheira de chapa, Kamala Harris, "transformarão nosso país em uma utopia socialista", disse o senador Tim Scott.

Donald Trump Jr., filho mais velho do presidente, alertou que escolher seu pai é escolher "igreja, trabalho e escola", enquanto o "esquerdista radical" Biden representa "motins, saques e vandalismo".

"Biden, Harris e o resto dos socialistas mudarão fundamentalmente esta nação", disse sua namorada Kimberly Guilfoyle, ex-apresentadora da Fox News, em um discurso que gerou polêmica ao apresentar sua mãe como filha de imigrantes de Porto Rico, um território dos EUA.

O próprio Trump insistiu que votar pelo correio leva a fraudes, uma alegação que, segundo seus oponentes, visa a suprimir a participação eleitoral e criar uma desculpa para questionar o resultado caso seja derrotado.


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