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Estado de Minas

Vacina contra a COVID-19 produzida no México e Argentina deve chegar no primeiro trimestre de 2021

De acordo com o governo mexicano, o desenvolvimento da vacina está adiantado e a produção deve começar no início do ano que vem


14/08/2020 04:00

 
 
O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, disse que todos terão acesso à vacina, inclusive %u201Cos mais humildes%u201D(foto: Presidência do México/AFP)
O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, disse que todos terão acesso à vacina, inclusive %u201Cos mais humildes%u201D (foto: Presidência do México/AFP)
 
A eventual vacina da AstraZeneca produzida no México e Argentina contra a COVID-19 pode estar disponível no primeiro trimestre de 2021, afirmou o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, ontem. "Os processos estão sendo encurtados (...), mas está sendo planejado ter os resultados finais já em novembro (...) e começar a fabricação para ter a vacina a partir do primeiro trimestre do próximo ano", disse o presidente em sua habitual coletiva de imprensa.

O acordo de produção da vacina, que será financiada pela fundação do magnata mexicano Carlos Slim, foi anunciado na quarta-feira em Buenos Aires pelo presidente argentino, Alberto Fernández. Segundo o governo mexicano, o objetivo é garantir o acesso dos países latino-americanos à vacina, desenvolvida pela aliança da Universidade de Oxford com o laboratório anglo-sueco AstraZeneca. O Brasil não está incluído porque tem um acordo separado.

"O propósito não é o lucro, é garantir que a América Latina tenha acesso", destacou o chanceler mexicano, Marcelo Ebrard, na mesma coletiva. López Obrador enfatizou que a cobertura será "universal e gratuita" no México. "Todos os mexicanos terão acesso à vacina. Não deve haver preocupação de pessoas mais humildes", ressaltou o governante de esquerda.

Silvia Varela, representante da AstraZeneca no México, explicou que assim que a fase 3 de ensaios clínicos for concluída, as autoridades de saúde de ambos os países deverão autorizar o início da produção. "No primeiro trimestre do ano, iniciamos o processo de fabricação, no qual o princípio ativo será feito na Argentina", disse Varela.

A representante da empresa farmacêutica estimou que a produção inicial de 150 milhões de doses triplique no primeiro semestre de 2021 e os primeiros lotes serão destinados às populações vulneráveis.

Na Argentina, o laboratório mAbxience será o responsável pela produção do princípio ativo, enquanto o laboratório mexicano Liomont completará o processo de embalagem. O México fez acordos com outras empresas, como a francesa Sanofi, a americana Janssen Pharmaceuticals e as chinesas CanSino Biologics e Walvax Biotechnology, para participar de testes clínicos de uma possível vacina. O México é o terceiro país com mais mortos pelo coronavírus – quase 54 mil – depois dos Estados Unidos e Brasil, com quase 500 mil casos confirmados.




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