Os indicadores continuam a se deteriorar na França, onde 2.288 pessoas testaram positivo para o novo coronavírus em 24 horas, uma progressão inédita desde o mês de maio, segundo o balanço diário da Direção Geral de Saúde (DGS), publicado nesta sexta-feira (7).
No total, mais de 9.330 novos casos de COVID-19 foram registrados em uma semana (dos quais 1.604 na quinta e 1.695 na quarta), enquanto a marca de 1.000 contágios por dia voltou a ser superado no fim de julho.
"Os indicadores se deterioram, confirmando uma circulação mais ativa do vírus no conjunto do território (francês), em particular entre jovens adultos", destacou a Direção Geral de Saúde, que pediu às pessoas para "reforçar a vigilância".
Além disso, desde a quinta-feira, 21 novos focos apareceram elevando o total a 787, sendo 288 ativos e 499 encerrados (sem o registro de novos casos sete dias após o último contágio reportado).
A França contabilizava nesta sexta 30.324 óbitos, 21 a mais desde a quinta-feira, sendo 19.818 em estabelecimentos hospitalares e 10.506 em estabelecimentos sociais e médico-sociais.
Na terça-feira, o Conselho Científico, que orienta o governo na luta contra a COVID-19, havia alertado que a França não estava isenta de uma recidiva descontrolada da epidemia, e exortou os franceses a respeitarem as medidas de contenção.
O uso de máscaras, obrigatório em espaços públicos fechados desde 20 de julho na França, se estende ao exterior em um número cada vez maior de cidades do país.