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Estado de Minas

EUA sanciona filho mais velho do presidente sírio Bashar al-Assad


29/07/2020 14:07

Os Estados Unidos incluíram em sua lista negativa, nesta quarta-feira (29), o filho mais velho do presidente sírio, Bashar al-Assad, Hafez, de 18 anos, como parte de uma nova rodada de sanções contra Damasco - anunciou o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.

"Continuaremos responsabilizando Bashar al-Assad e seu governo por suas atrocidades, enquanto mantemos viva a memória de suas vítimas", disse Pompeo em comunicado.

"É hora da guerra brutal e desnecessária de Assad terminar", continuou.

Hafez al-Assad, de 18 anos e batizado em homenagem ao avô, não poderá viajar nem possuir ativos nos Estados Unidos, indicou o Departamento de Estado.

O jovem Hafez ganhou destaque, principalmente, por sua paixão pela matemática, participando de competições internacionais no Brasil e na Romênia.

Ao todo, o governo americano apontou 14 novas entidades e pessoas, após uma primeira onda de sanções anunciadas em meados de junho, quando entrou em vigor a chamada "Lei Cesar". O objetivo dessa legislação é privar de recursos o governo Assad e seus partidários.

Entre os afetados pelas novas sanções, está o empresário sírio Wassim Anwar al-Qatan, que participa de projetos importantes de construção em Damasco.

Os Estados Unidos ainda não se voltaram, porém, para os interesses comerciais do aliado-chave de Assad, a Rússia. Os temores de ação contra os investidores estrangeiros sob a "Lei Cesar" causaram estragos na economia da Síria, devastada pela guerra, deixando as esperanças de reconstrução turvas.

Washington já havia aplicado sanções contra Bashar al-Assad e sua esposa, Asma.

Segundo um funcionário de alto escalão do governo americano, as sanções contra o único filho adulto de Assad teriam o propósito de evitar que Hafez se torne uma ponte para sua família no exterior.

"É também porque vimos um aumento em sua proeminência dentro da família", destacou o funcionário à imprensa sob condição de anonimato.

"Os filhos adultos continuam essencialmente fazendo negócios em nome de seus pais sob sanção, ou de outros parentes adultos", completou a mesma fonte.


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