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Estado de Minas

Europa busca plano econômico frente a um vírus que ressurge em vários países


20/07/2020 08:55

Líderes europeus continuavam, nesta segunda-feira (20), tentar chegar a um ambicioso plano de apoio econômico contra a pandemia de coronavírus, que ressurge em várias partes do planeta e castiga a América Latina.

Os 27 chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE), que começaram a negociar na sexta-feira um ambicioso pacote de ajuda para suas abaladas economias, decidiram fazer uma pausa nesta madrugada e se reunir novamente às 16h locais (11h no horário de Brasília).

Para sair da maior recessão de sua história, a UE debate um plano de 750 bilhões de euros (US$ 840 bilhões) que a Comissão Europeia tomaria emprestado em nome dos 27, um marco no projeto europeu, mas sofre resistência de alguns países-membros.

O novo coronavírus, que apareceu na China em dezembro passado e contaminou mais de 14 milhões de pessoas em todo mundo, continua a se espalhar, ou a causar surtos, em muitos países.

Segundo o último relatório da AFP, a pandemia deixou mais de 600.000 mortos desde o final de dezembro. O número de mortos dobrou em pouco mais de dois meses e, em 21 dias, ou seja, desde 28 de junho, mais de 100.000 mortes foram registradas.

Os Estados Unidos continuam sendo o país mais afetado, tanto no número de mortes quanto em infecções confirmadas, com 140.474 óbitos em 3,7 milhões de casos.

Há várias semanas, as infecções explodiram no sul e no oeste do país.

Apesar disso, o presidente Donald Trump voltou a defender sua gestão da pandemia em uma entrevista no domingo à Fox News Sunday e insistiu em que, "eventualmente", ele terá razão, quando disse que o vírus "vai desaparecer".

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Brasil (79.488 mortos), Reino Unido (45.273) e México (39.184).

Em Brasília, apoiadores de Jair Bolsonaro, infectado e em quarentena, manifestaram-se no domingo em apoio ao presidente de extrema direita e criticaram as medidas de confinamento em diferentes estados do país.

No México, o presidente Andrés Manuel López Obrador homenageou, em ato solene no domingo, as vítimas fatais da pandemia no país. Até agora, foram registrados mais de 338.000 casos de COVID-19 no território.

- Máscara obrigatória na França -

Diante do avanço do vírus e do medo de uma nova onda, muitos países decidiram reforçar suas medidas sanitárias. Na França, por exemplo, a partir desta segunda-feira será obrigatório o uso de máscara em locais públicos fechados. O descumprimento da medida pode acarretar uma multa de 135 euros.

A Espanha, um dos países mais afetados pela pandemia com mais de 28.400 mortes, atualmente registra cerca de 150 focos de infecção, basicamente na Catalunha, mas também em regiões como Aragão, ou País Basco.

Em Barcelona, a segunda cidade do país, o governo recomendou a população a permanecer em casa e restringir grandes reuniões.

O Chile apresentou um plano gradual para sair do confinamento, após 60 dias de quarentena, apesar de estar entre os países mais afetados da América Latina, com mais de 330.000 casos e mais de 8.500 mortes.

Em El Salvador, o presidente Nayib Bukele decidiu adiar o processo de reabertura da economia até segunda-feira, devido ao aumento nos casos do novo coronavírus.

E o Peru superou os 13.000 mortos no domingo, um dia antes da planejada reabertura de restaurantes como parte de um processo gradual de desconfinamento.

Na América Latina e no Caribe, há um total de 160.866 mortes e 3.776.927 casos, de acordo com o último balanço da AFP, que também revela que a Bélgica é o país com maior mortalidade em proporção à população (846 mortes por milhão de habitantes), à frente de Reino Unido (667), Espanha (608), Itália (580) e Suécia (556).

Em Hong Kong, onde a situação é considerada "crítica", novas medidas foram anunciadas, como a obrigação de usar máscara em espaços públicos, ou trabalhar em casa, no caso de pessoal não essencial do serviço público.

No Egito, a pandemia causou pelo menos 14 mortes em prisões superlotadas, de acordo com um relatório da Human Rights Watch (HRW), que denuncia a falta de "assistência médica e a ausência de testes".


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