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Estado de Minas RETOMADA ECONÔMICA

Governo flexibiliza confinamento na Grande Buenos Aires apesar do alto nível de infecções

Presidente argentino Alberto Fernández pediu que a população redobre os cuidados individuais


17/07/2020 16:07 - atualizado 17/07/2020 17:10

Serão permitidas algumas atividades profissionais, além de saídas esportivas e cultos religiosos(foto: Ronaldo Schemidt/AFP)
Serão permitidas algumas atividades profissionais, além de saídas esportivas e cultos religiosos (foto: Ronaldo Schemidt/AFP)
O governo argentino anunciou nesta sexta-feira uma flexibilização do confinamento na região metropolitana de Buenos Aires - apesar da persistência de um número elevado de infecções pelo novo coronavirus -, com a retomada gradual das atividades a partir da próxima segunda-feira.


Em Buenos Aires e periferia, será reaberto o comércio não-essencial, indústrias e serão permitidas algumas atividades profissionais, além de saídas esportivas e cultos limitados em templos religiosos, anunciaram o prefeito Horacio Larreta e o governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, em entrevista coletiva com o presidente Alberto Fernández.


O presidente argentino pediu que a população redobre os cuidados individuais. "Estamos muito longe de termos superado a situação. O risco é latente", assinalou Fernández. "O esforço que fizemos permite que nos mostremos como um dos países com menor número de mortos."


Com uma população de 44 milhões de habitantes, a Argentina soma 114.770 casos de COVID-19, com 2.133 mortos. O índice de mortalidade é de 46,5 a cada 100 mil habitantes. Há duas semanas, o número de infectados é de cerca de 3 mil por dia. A região metropolitana de Buenos Aires, onde vivem 14 milhões de pessoas, concentra mais de 90% dos casos.


O confinamento na Argentina começou em 20 de março e foi sendo flexibilizado aos poucos, principalmente nas províncias em que o número de casos foi baixo. Mas Buenos Aires e sua periferia interromperam este processo há duas semanas, devido a uma aceleração do ritmo de infecções e ao medo de superlotação do sistema de saúde. A nova etapa de flexibilização se estenderá até 2 de agosto.


O impacto do isolamento na economia foi bastante alto, com uma queda de 26,4% do PIB em abril e um aumento da pobreza e do desemprego. "Há um problema de saúde e há um problema social, econômico e afetivo", assinalou o governador Kicillof.


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