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Estado de Minas

EUA dizem avaliar todas as opções após notícias sobre visto negado a comunistas chineses


postado em 16/07/2020 18:55

Os Estados Unidos disseram nesta quinta-feira que estão considerando todas as opções para pressionar a China, depois que o gigante asiático reagiu com raiva aos relatos de que o presidente Donald Trump está pensando em negar vistos a membros do Partido Comunista Chinês (PCC).

O New York Times e mais tarde o The Wall Street Journal relataram que Trump estaria revendo uma proposta para negar a entrada nos Estados Unidos de todos os membros do PCC, o partido único que governa o país mais populoso do mundo e integra a elite política e de negócios.

Questionado sobre os relatórios da Fox News, o secretário de Estado Mike Pompeo disse que o governo avalia "rejeitar o Partido Comunista Chinês".

"Queremos garantir que faremos de uma maneira que reflita a tradição dos Estados Unidos, e há várias ideias que o presidente e nossa equipe estão avaliando", acrescentou.

A assessora de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany, disse em entrevista coletiva que Trump "não descartou nenhuma ação em relação à China".

Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, classificou a possibilidade de negar vistos aos membros do PCC de "muito patética" para vir da "potência mais poderosa" do mundo.

"Esperamos que os Estados Unidos se abstenham de fazer coisas que depreciam as regras básicas que governam as relações internacionais e minam sua reputação, sua credibilidade e seu status de grande país", disse Hua a jornalistas.

Trump redobrou a pressão sobre a China, culpando o país pela pandemia de coronavírus, que causa estragos nos Estados Unidos e afeta suas chances de reeleição nas eleições de novembro.

Na semana passada, o Departamento de Estado informou que negaria vistos a três autoridades chinesas por causa de abusos contra uigures e outras minorias muçulmanas na região de Xinjiang.

Entretanto, uma proibição generalizada aos membros do PCC seria uma ação extraordinária que exigiria que as autoridades de imigração dos EUA reforçassem o controle sobre os três milhões de chineses que visitaram o país antes da pandemia a cada ano.

A mídia estatal chinesa disse no ano passado que mais de 90 milhões de pessoas compõem o PCC, 35% delas "trabalhadores e camponeses".

Muitos chineses acreditam que pertencer ao PCC é vital para avançar, e vários observadores ficaram surpresos depois de saber em 2018 que Jack Ma, o bilionário por trás do gigante do comércio on-line Alibaba, pertence ao partido.


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