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Estado de Minas CASAMENTO IGUALITÁRIO

Argentina celebra uma década da lei do casamento igualitário

País foi pioneiro na união de pessoas do mesmo sexo


postado em 15/07/2020 11:31 / atualizado em 15/07/2020 12:14

(foto: Juan MABROMATA / AFP)
(foto: Juan MABROMATA / AFP)
A Argentina comemora nesta quarta-feira (15) dez anos da Lei do Casamento Igualitário, que permite a união entre pessoas do mesmo sexo, uma norma pioneira na América Latina.


Desde sua sanção, em 15 de julho de 2010, foram realizados 20.244 casamentos igualitários no país sul-americano, segundo a Federação Argentina LGBT, um dos principais promotores da lei sob o lema "os mesmos direitos com os mesmos nomes".


Na América Latina, além da Argentina, o casamento igualitário também é legal no Uruguai e Brasil (2013), Colômbia (2016) e numa parte do México (2009 em diante).


Na capital argentina, os principais monumentos e pontos turísticos da cidade foram iluminados com as cores da bandeira da diversidade na noite de terça-feira, o que se repetirá no pôr do sol de hoje.


A celebração será realizada pela primeira vez com um evento virtual devido à quarentena em vigor na capital argentina e na periferia, epicentro dos casos de coronavírus que totalizam 106.897, com 1.968 mortos em todo o país.


O ato central consistirá em um festival virtual transmitido na página do Facebook da Federação Argentina LGBT com a participação de dezenas de artistas, entre eles os cantores León Gieco, Pedro Aznar e Gustavo Santaolalla.


"Hoje temos orgulho da militância em visibilidade", comemorou a federação em um comunicado.


"Há 10 anos não era fácil colocar seu rosto e corpo em lugares onde a violência e o ódio eram comuns", lembrou a organização.


Essa lei foi seguida em 2011 pela Lei de Identidade de Gênero, que autoriza a posse de um documento de identidade com o sexo autodeclarado.


Também desde 2012 uma norma pune com prisão perpétua o homem "que matar uma mulher ou uma pessoa que se identifique com o gênero feminino".


Em 2018, uma decisão da Corte Interameriana de Direitos Humanos pediu aos países da região que reconheçam o casamento homossexual com plenos direitos, o que inclui os de propriedade, de adoção, acesso à saúde e pensão por viuvez, entre outros.


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