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Estado de Minas

Peru supera 12.000 mortes por COVID-19


postado em 13/07/2020 18:49

O Peru superou nesta segunda-feira (13) o número de 12.000 mortes por COVID-19, dois dias antes da retomada do transporte terrestre e aéreo entre províncias, parte do processo gradual de abertura do país, informou o ministério da Saúde.

Com 184 mortes nas últimas 24 horas, o número de falecimentos subiu para 12.054, segundo o balanço diário do ministério. A primeira morte oficial por COVID-19 no país andino aconteceu em 19 de março.

Os casos do novo coronavírus subiram para 330.123 no Peru, após o registro de 3.797 novas contaminações nas últimas 24 horas, segundo o balanço.

Com 33 milhões de habitantes, o Peru é o segundo país na Amárica Latina mais afetado pelo novo coronavírus, atrás apenas do Brasil, e o quinto no mundo. É também o terceiro em número de mortes na região, atrás de Brasil e México.

Nos últimos 30 dias, a média no Peru é de 185 falecimentos diários. A última vez que menos de cem pessoas morreram em um dia foi em 24 de maio, segundo dados oficiais.

No mês de julho foram registados diariamente 3.455 novos casos em média, uma queda em relação a junho (4.025) e maio (4.116).

Contudo, os hospitais peruanos estão perto do colapso, com 11.897 pacientes diagnosticados com COVID-19. Há escassez de equipamentos médicos e oxigênio e os trabalhadores da saúde pedem por mais recursos.

O Peru suspendeu em 1º de julho uma quarentena obrigatória em 18 de seus 25 departamentos, entre eles Lima, onde o novo coronavírus está "em queda", segundo o governo, embora a capital represente 70% dos casos do país.

Cerca de seis milhões de pessoas vivem nas sete regiões que ainda estão sob confinamento.

A partir desta quarta-feira (15) será retomado o transporte aéreo e terrestre entre as regiões onde o confinamento foi suspenso. A medida exclui viagens internacionais, já que as fronteiras do país estão fechadas desde março.

Com o fim do confinamento, o governo peruano busca um equilíbrio entre a saúde da população e da economia, duramente afetada pela pandemia e que teve queda de 13,1% nos primeiros quatro meses do ano.


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