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Estado de Minas

"Tenho saudade de Wimbledon", admite Federer


06/07/2020 11:55

"É claro que tenho saudade de Wimbledon", admitiu Roger Federer, num momento em que o Grand Slam londrino, cancelado nesta temporada devido à pandemia do novo coronavírus, deveria estar sendo disputado, nesta segunda-feira em declarações dadas durante um evento de um patrocinador.

Duas vezes operado no joelho direito durante o primeiro semestre de 2020, o suíço de 38 anos, dono de 20 títulos de Grand Slam, já anunciou que voltará a jogar em 2021.

"Tem sido um ano realmente peculiar até agora. Meu último jogo foi na África do Sul com Rafa (Nadal, na Cidade do Cabo em fevereiro) para a fundação. Eu joguei o Aberto da Austrália e depois passei por duas cirurgias. Não tem Wimbledon (inicialmente programado para 29 de junho-12 de julho), não tem Jogos Olímpicos, tem coronavírus, confinamento, proibição de viajar. É muitas coisa", analisou Federer, em videoconferência para o lançamento do "Roger Centre Court", o tênis criado pela marca suíça On, que patrocina o tenista desde 2019.

"Pessoalmente, tem sido muito agradável ficar no mesmo lugar por um longo período. Não sabia o que era isso há mais de 25 anos, mas é claro que sinto saudade de Wimbledon, e claro que gostaria de estar lá neste momento", admitiu.

"Evidentemente, um dos meus objetivos -e é por isso que faço fisioterapia todos os dias, trabalho duro e me preparo fisicamente- é voltar a disputar Wimbledon no ano que vem", anunciou Federer.

- Ocupado durante o confinamento -

"Wimbledon me deu tudo. Hoje é o dia que posso olhara para 17 anos atrás, quando tudo começou para mim", mais precisamente em 6 de julho de 2003, data do primeiro de seus oito títulos na lendária grama londrina, um recorde.

Durante o confinamento, Federer afirmou estar "muito ocupado" entre "reeducação física, decisões a tomar sobre o que é melhor para que meu joelho se mantenha em forma, cuidar dos meus filhos, minha fundação e meus negócios", explicou.

"Com minhas cirurgias, tem sido um período importante para mim, para saber se queria continuar. É fácil falar, mas foi um caminho logo para voltar, é preciso ser paciente. Tem sido um tempo de reflexão", completou.

"Estávamos na montanha, isolados, não vimos ninguém. Não vejo meus pais há quase três meses, fomos sérios e rigorosos" com a pandemia, contou o tenista suíço. "É muito importante ser assim, agora também, é preciso ser prudente".


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