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Estado de Minas PRESSÃO

Contra fake news, Facebook vai checar fonte das notícias

Plataforma disse que dará prioridade a artigos com base em informações de primeira mão e escritos por jornalistas identificados


postado em 30/06/2020 14:49 / atualizado em 30/06/2020 16:37

Alvo de boicote em anúncios, Facebook tenta combater a desinformação e o conteúdo enganoso(foto: Olivier Douliery/AFP)
Alvo de boicote em anúncios, Facebook tenta combater a desinformação e o conteúdo enganoso (foto: Olivier Douliery/AFP)
O Facebook dará prioridade aos artigos respaldados, com base em informações de primeira mão e escritos por jornalistas identificados, anunciou nesta terça-feira (30) o gigante das redes sociais, que tenta combater a desinformação e o conteúdo enganoso.


"Hoje estamos atualizando a maneira como as notícias se hierarquizam no 'Feed de Notícias' para favorecer que apareçam reportagens autênticas e artigos publicados de forma transparente", disse o Facebook em comunicado.


Quando diferentes postagens sobre as mesmas notícias forem publicadas, o algoritmo identificará a que "cita a fonte da informação com maior frequência" e a colocará no topo.


A plataforma ataca desta forma a propagação de notícias e vídeos que não buscam informar mas sim enganar ou prender os usuários, para fins políticos ou financeiros.


Geralmente apresentados de forma sensacionalista para gerar "visualizações", "clics" e material a ser compartilhado, esses conteúdos podem ter sido criados por 'fazendas de contéudo' e basear-se em relatórios da mídia que investiu recursos para encontrar a informação.


No entanto, o Facebook esclareceu que a escolha do usuário continuará tendo prioridade, pois "a maior parte da informação vem de fontes que as pessoas seguem ou que seus amigos seguem, e isso não mudará".


A rede social não espera que essa medida tenha um forte impacto nos jornais.


"A informação de primeira mão e as postagens bem fundamentadas podem ter um aumento em sua distribuição (...), mas é importante lembrar que o 'News Feed' usa uma ampla variedade de sinais para priorizar o conteúdo".


Boicote

A maior rede social do mundo enfrenta há semanas uma forte pressão por parte da sociedade civil, assim como de alguns de seus funcionários, usuários e clientes para ser mais intransigente no combate aos discursos e conteúdos de ódio e racistas.

Cerca de 200 marcas, entre elas Coca-Cola, Levis, Starbucks e Unilever decidiram boicotar a plataforma. Nesta terça-feira, as marcas alemãs de roupa esportiva Adidas e Puma, assim como a filial norte-americana Reebok, também anunciaram que interromperão suas propagandas no Facebook e Instagram em julho.


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