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Estado de Minas

Homem morre asfixiado ao ser detido pela polícia na Argentina


postado em 28/06/2020 15:43

Um homem morreu asfixiado ao ser contido por policiais na província argentina de Tucumán, em um caso investigado pela justiça e que remete ao assassinato de George Floyd nos Estados Unidos.

O fato ocorreu ao meio-dia de quarta-feira em uma localidade do centro da capital da província (1.200 km a noroeste de Buenos Aires) e diante de dezenas de testemunhas, algumas das quais asseguraram que os policiais espancaram o indivíduo e pressionaram seu pescoço contra o chão.

Um pedestre registrou o momento em um vídeo, onde se vê a vítima sendo contida por pelo menos quatro policiais e dois indivíduos com roupas civis.

O agir da polícia remete à morte de Floyd, um afro-americano assassinado por um policial branco durante sua detenção em um caso que gerou uma onda de protestos antirracistas nos Estados Unidos e outros países.

Ceferino Nadal, de 43 anos, foi detido por suspeita de furto, embora ninguém tenha denunciado o crime, nem tenham sido encontradas provas.

A vítima pediu socorro várias vezes enquanto permaneceu contido no chão, segundo testemunhas citadas pela imprensa local.

A necropsia confirmou que a causa da morte foi asfixia.

A família da vítima havia denunciado perseguição policial e maus-tratos em uma detenção anterior realizada em fevereiro por policiais da mesma delegacia.

A vítima tinha cumprido uma sentença por roubo anos atrás.

Os policiais que participaram da detenção foram identificados e vão depor nos próximos dias.

A ação policial em Tucumán está sob investigação também em outro caso, o homicídio de Luis Espinoza, um trabalhador rural detido durante um festival hípico em 15 de maio e cujo corpo apareceu uma semana depois jogado em um barranco.

Por este caso, estão em prisão preventiva oito policiais e um civil, acusados de "privação ilegítima de liberdade seguida de morte e desaparecimento forçado de pessoa" em uma investigação sobre a qual o Escritório Regional para a América do Sul do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (Acnudh) pediu informação.


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