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Estado de Minas

Mundo supera 10 milhões de casos do novo coronavírus


postado em 28/06/2020 12:54

A pandemia do novo coronavírus, que superou a marca de 10 milhões de casos no mundo todo neste domingo (28), continua se expandindo de forma acelerada, sobretudo, na América Latina e nos Estados Unidos.

Desde seu surgimento em dezembro passado na China, o novo coronavírus deixou 498.779 mortos. O número oficial de contaminados é de pelo menos 10.003.942, conforme balanço da AFP com base em fontes oficiais.

O ritmo de propagação da pandemia continua sendo vertiginoso, com um milhão de novos casos relatados em apenas seis dias.

País mais afetado no mundo pela doença, os Estados Unidos acumulam 125.480 mortos e mais de 2,5 milhões de casos.

Os contágios aumentam em 30 de seus 50 estados, particularmente nos maiores e mais populosos do sul e do oeste, como Califórnia, Texas e Flórida. Nas últimas 24 horas, a Flórida registrou em torno de 9.500 novas infecções e 24 mortes. A idade média das pessoas infectadas agora é de 33 anos, contra 65, há dois meses.

A Flórida enfrenta uma "explosão real" da doença entre os jovens. Com o desconfinamento no início de junho, esse grupo voltou às praias e à vida noturna, admitiu o governador Ron DeSantis esta semana.

Na Califórnia, a Disney anunciou o adiamento da estreia de seu filme "Mulan", de 24 de julho, para 21 de agosto.

- Acordo para produzir a vacina -

Segundo país com mais mortos pelo vírus, o Brasil voltou a anunciar, no sábado, o maior número diário de óbitos do mundo, chegando a 57.000 falecimentos e a 1,3 milhão de casos.

O Brasil informou um acordo para produzir até 100 milhões de doses de uma vacina contra o coronavírus, desenvolvida pela Universidade britânica de Oxford. O país está ajudando na fase de testes desta que se encontra as mais promissoras.

O Peru - segundo país na América Latina em número de casos (atrás apenas do Brasil), e terceiro, em óbitos (depois do México) - superou ontem 9.000 mortes.

Na terça-feira, o país encerrará uma quarentena nacional de mais de 100 dias, mas manterá o fechamento de fronteiras e o confinamento obrigatório nas sete regiões mais afetadas pela pandemia.

A quarentena terminará em Lima, cidade de 10 milhões de habitantes. Segundo o governo, o coronavírus está "caindo" na capital do país, apesar de acumular 70% dos casos do território.

No México, habitantes de uma comunidade de Chiapas, no sudeste, destruíram um hospital comunitário e incendiaram dois carros da polícia e outros veículos. Também atacaram as residências de autoridades locais, devido a rumores falsos sobre a expansão do coronavírus.

A Bolívia também marcou um número diário de novos casos sem precedentes ontem, com mais de 1.250 contágios.

América Latina e Caribe é a região do mundo, onde a doença avança mais rapidamente, com mais de 400.000 novos casos nos últimos sete dias, conforme balanço da AFP.

- Máscara obrigatória no Irã -

Também está havendo uma aceleração na Ásia, com Índia à frente, com quase 120.000 novos casos anunciados nos últimos sete dias, totalizando mais de 528.000.

Segundo especialistas, o pico da doença neste país de 1,3 bilhão de habitantes deve ser alcançado em breve. A expectativa é que o número de infectados passe de um milhão antes do fim de julho.

No Irã, o mais atingido no Oriente Médio com mais de 10.000 mortos, o uso da máscara será obrigatório em alguns lugares públicos, a partir da próxima semana. Além disso, as provícias mais afeadas poderão impor restrições, diante do aumento de infecções.

Em seu processo de volta a uma certa normalidade após meses de confinamento, vários países europeus realizavam eleições neste fim de semana.

A Islândia reelegeu seu presidente no sábado. Neste domingo, a Polônia também vota em eleições presidenciais, enquanto a França vai às urnas hoje pelo segundo turno das eleições municipais.

Embora a Europa pareça ter controlado a propagação do vírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou na quinta-feira para o aumento de casos, o que pode levar "os sistemas de saúde europeus de novo ao limite".

Para tentar evitar uma segunda onda, alguns países estão voltando a impor medidas pontuais de confinamento.

No Reino Unido, que se prepara para abrir "pubs", restaurantes e cinemas a partir do próximo sábado, as autoridades avaliam impor medidas preventivas na cidade de Leicester, dado o aumento de casos nas últimas semanas, conforma a imprensa local.


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