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Estado de Minas

Associação denuncia sofrimento de refugiados em hotel de Glasgow, alvo de ataque


postado em 27/06/2020 16:19

A saúde mental de refugiados alojados em hotéis da cidade escocesa de Glasgow se deteriorou durante a pandemia, disse neste sábado (27) à AFP o encarregado de uma associação, um dia depois do atentado que deixou seus feridos em um destes hotéis.

"Pediu-se que ficassem em seus hotéis durante a pandemia. E isto já faz três meses. Foram deixados nestas condições e aumentou o número de pessoas que declararam ter impulsos suicidas ou depressões severas", declarou a um jornalista da AFP Robina Qureshi, diretora-executiva da Positive Action Scotland, associação de ajuda a refugiados migrantes sem residência fixa.

Ela disse não ter ficado surpresa com o ocorrido. "Quando me dei conta de que era um hotel onde havia pessoas vulneráveis, requerentes de asilo, não me surpreendi. Pensei que alguém tinha se desajustado", afirmou.

Outra associação disse ter expressado em várias ocasiões a preocupação com a sorte dos requerentes de asilo alojados em hotéis.

"Estamos totalmente chocados com o ocorrido", declarou Sabir Zazai, encarregado do Scottish Refugee Council, em um comunicado.

"Expressamos em várias ocasiões nos últimos três meses nossa preocupação com o alojamento em hotéis de pessoas registradas no sistema de asilo", destacou.

"Sempre consideramos que as pessoas que estão na Escócia para pedir asilo requerem alojamentos seguros para reconstruir sua vida. O alojamento temporário nunca poderá cumprir esta condição", acrescentou.

As seis vítimas do ataque seguiam hospitalizadas neste sábado, informou a polícia escocesa.

O autor do ataque, não considerado como "terrorista" pelos investigadores, foi morto pela polícia na sexta-feira.


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