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Estado de Minas

EUA analisa opção de 'cortar todas as pontes' com a China, diz Trump

Em janeiro, presidente assinou a primeira fase de um acordo comercial com o objetivo de encerrar uma guerra comercial em que impôs tarifas sobre produtos chineses


postado em 18/06/2020 21:50 / atualizado em 18/06/2020 21:58

Numa época em que as relações entre as potências estão sob forte tensão, o presidente norte-americano fala em cortar as relações com os asiáticos(foto: AFP)
Numa época em que as relações entre as potências estão sob forte tensão, o presidente norte-americano fala em cortar as relações com os asiáticos (foto: AFP)

Os Estados Unidos têm a opção de "cortar todas as pontes" com a China, disse o presidente Donald Trump nesta quinta-feira (18).

 

"É claro que os Estados Unidos mantêm uma opção política, sob várias condições, de cortar todas as pontes com a China", escreveu no Twitter o presidente americano, numa época em que as relações entre as potências estão sob forte tensão.

Trump disse que respondeu às declarações de seu representante comercial (USTR), Robert Lighthizer, que lidera as negociações comerciais com Pequim. Na quarta-feira Lightizer disse que a China estava cumprindo os termos de um acordo que aliviou a disputa e que agora era impossível "dissociar" "os dois gigantes econômicos.


"Essa foi uma opção política de anos atrás, mas não acho que seja uma opção política razoável no momento", disse Lighthizer.


Em janeiro, Trump assinou a primeira fase de um acordo comercial com o objetivo de encerrar uma guerra comercial em que impôs tarifas sobre produtos chineses equivalentes a bilhões de dólares.


O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, declarou que um alto funcionário chinês também confirmou para ele o compromisso de Pequim com a primeira fase, que envolve a China intensificando as compras de produtos americanos.


Na quarta-feira, Pompeo se reuniu no Havaí com Yang Jiechi, um veterano formulador de política externa chinesa, para discutir as crescentes tensões entre as duas potências.


O diplomata David Stilwell, que acompanhou Pompeo, afirmou que os Estados Unidos insistiram em um relacionamento "mais recíproco", mas se recusou a divulgar os detalhes das discussões.


"Independentemente de terem sido produtivas ou não, analisarei o que acontece nas próximas semanas. Você verá uma redução no comportamento agressivo ou não", disse Stilwell para a imprensa.


"Se eles chegarem à mesa com uma proposta razoável, os Estados Unidos obviamente a tratarão razoavelmente e procurarão maneiras de trabalhar em busca de um resultado positivo".


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