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Estado de Minas

BC do Chile mantém taxa de juros em 0,5% ante impacto da pandemia


postado em 16/06/2020 21:01

O Banco Central do Chile (BC) anunciou nesta terça-feira (16) que manterá sua taxa de juros em 0,5% e estenderá as medidas de apoio às pequenas e médias empresas, considerando o agravamento do impacto da pandemia no país.

O Conselho do Banco "estima que a evolução da economia requer uma intensificação do impulso monetário", afirmou em comunicado. "Portanto, juntamente com a manutenção do TPM (taxa de juros) em 0,5%, decidiu expandir o uso de instrumentos não convencionais", acrescentou.

O BC decidiu lançar uma segunda etapa do programa que apresentou em março, quando o vírus começou a avançar no Chile, chamado Facilidade de Crédito Condicional ao Aumento das aplicações bancárias (FCIC).

O plano, que totaliza um montante de 16 bilhões de dólares, foi prorrogado por mais oito meses.

"Este programa considera o fortalecimento de incentivos para a entrega de crédito bancário a pequenas e médias empresas e a fornecedores de crédito não-bancário", afirmou a autoridade monetária.

Também concordou em implementar um programa especial de compra de ativos, no valor de até oito bilhões de dólares, dentro de seis meses.

"Através dos dois programas, recursos adicionais serão mobilizados para até 10% do PIB", afirmou o BC.

As medidas respondem à complexa situação devido ao coronavírus no país, que já registrou mais de 215.000 casos e supera 3.300 mortes.

Além disso, a pandemia causou um colapso da economia em 14,1%, uma queda que o BC estima "se aprofundará em maio e junho" devido a medidas de quarentena para conter o vírus.

"O mercado de trabalho também está passando por uma deterioração significativa, acompanhada de quedas em vários indicadores e expectativas de consumo em níveis notavelmente pessimistas", afirmou o Banco Central.

No cenário externo, "o relaxamento das medidas de confinamento" em vários países após a queda nas taxas de contágio e mortalidade, destacam as surpresas nos dados industriais da China, assim como as vendas e o emprego nos Estados Unidos.

Em maio, a inflação anual caiu para 2,8% e a pressão do aumento dos preços foi significativamente reduzida devido à queda abrupta da atividade no segundo trimestre.


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