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Estado de Minas

US Open de tênis será disputado sem torcida a partir de 31 de agosto


postado em 16/06/2020 15:31

O US Open de tênis manteve seus planos de ser disputado em Nova York a partir de 31 de agosto, mas não terá a presença de espectadores nas quadras, à espera da autorização das autoridades, informou nesta terça-feira (16) o jornal The New York Times (NYT).

O jornal citou quatro dirigentes do tênis, sem revelar os nomes, que coincidem em dizer que os organizadores pretendem manter o US Open nas datas originais (de 31 de agosto a 13 de setembro), apesar dos desafios apresentados pela pandemia do coronavírus.

A realização do Grand Slam norte-americano esteve cercada de incertezas durante semanas, enquanto que um grupo de personalidades do tênis expressaram suas dúvidas em relação a competir em Nova York, epicentro da pandemia nos Estados Unidos.

A Federação de Tênis dos Estados Unidos (USTA) conta com o apoio dos circuitos ATP (masculino) e WTA (feminino) para realizar o US Open em sua sede de Flushing Meadows sem a presença de espectadores, noticiou o NYT.

Espera-se que a Federação anuncie a decisão durante esta semana, segundo o jornal.

A revista Forbes também revelou que o US Open seria disputado como previsto e que o anúncio aconteceria "logo".

Os planos da Federação para lidar com a ameaça do coronavírus foram recebidos com questionamentos pelos principais jogadores do circuito, especialmente o número 1 do mundo, o sérvio Novak Djokovic.

De acordo com os protocolos de segurança apresentados, os tenistas ficariam confinados no hotel nos arredores de Manhattan e só poderiam ter a companhia de um membro de suas equipes.

Em outras propostas, a fase de Qualifying no simples seria suprimida, enquanto que o número de duplas na chave principal diminuiria de 64 para 24.

"Acreditamos que é um bom plano e que é bom para o esporte. É bom para a economia do tênis, cria empregos para vocês, para os técnicos, para muitas pessoas", declarou aos tenistas o diretor de relações com os jogadores da USTA, Eric Butorac.

Contudo, Djokovic considerou que as medidas de segurança e as restrições no número de integrantes das equipes eram problemáticas.

"Não teríamos acesso a Manhattan, teríamos que dormir em hotéis no aeroporto, para sermos submetidos a exames duas ou três vezes por semana", criticou Djokovic.

As dúvidas de Djokovic foram compartilhadas pelo número 2 do mundo, Rafael Nadal, que afirmou no início do mês que não disputaria o US Open caso fosse realizado neste momento.

Roland Garros, outro torneio de Grand Slam, foi adiado para final de setembro, enquanto que Wimbledon cancelou sua edição pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.


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