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UE defende diálogo especial com EUA sobre China


postado em 15/06/2020 16:07

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, pediu nesta segunda-feira que União Europeia (UE) e Estados Unidos iniciem um diálogo para formar uma frente transatlântica comum contra uma China cuja influência aumenta cada vez mais.

Após uma videoconferência entre os chanceleres europeus e seu colega americano, Mike Pompeo, Borrell explicou em entrevista coletiva que sugeriu o início de um "diálogo bilateral" centrado na China e nos desafios que a mesma representa por suas "ações e ambições": "É importante permanecermos juntos com os Estados Unidos a fim de compartilharmos as preocupações e buscarmos um campo comum para defendermos nossos valores e interesses."

O chamado é feito no momento em que a UE se esforça para calibrar sua resposta à vontade crescente da China de exercer sua influência sob o mandato de Xi Jinping. A reunião representou o pontapé inicial em uma semana importante para as relações entre Europa e Estados Unidos, que continuará na próxima quarta-feira, com uma reunião dos ministros da Defesa da Otan.

A política dos Estados Unidos de Trump abalou os vínculos daquele país com a Europa nos últimos anos, mas funcionários da UE consideram que deveria haver espaço para um trabalho conjunto sobre a China. Embora Washington tenha adotado um enfoque baseado em um discurso duro contra Pequim, a UE busca alcançar um equilíbrio delicado entre cooperação, competição e cooperação com o gigante asiático.

Após o encontro, Pompeo agradeceu a Borrell e assinalou que a relação entre Estados Unidos e UE é "crucial para enfrentar os desafios representados por China, Rússia e outros regimes autoritários".

Outro tema abordado com Pompeo foi o processo de paz no Oriente Médio, no momento em que a UE tenta convencer Israel a voltar atrás em seu plano de anexar parte da Cisjordânia ocupada. A Espanha defendeu "usar o momento para buscar uma negociação entre Israel e Palestina que evite movimentos unilaterais de anexação", segundo seu chanceler, Arancha González Laya.

Borrell afirmou que Pompeo tomou notas, mas "sem aceitar ou rejeitar nada". No mês passado, a UE havia se comprometido a lançar uma ofensiva diplomática contra as anexações, que, a seu ver, violam o direito internacional.


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