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Estado de Minas

Contra racismo, Nascar vai proibir bandeira confederada nas corridas

A bandeira é associada, por muitos, ao racismo e à escravidão nos Estados Unidos


postado em 10/06/2020 20:19 / atualizado em 10/06/2020 21:01

A bandeira é associada, por muitos, ao racismo e à escravidão nos Estados Unidos (foto: Jonathan Moore/Getty Images)
A bandeira é associada, por muitos, ao racismo e à escravidão nos Estados Unidos (foto: Jonathan Moore/Getty Images)

A Nascar, principal categoria de automobilismo dos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira (10) que proibirá a exibição em suas provas e propriedades da bandeira confederada, associada por muitos ao racismo e à escravidão no país.

Em um comunicado, a organização informou que a presença desse símbolo em seus eventos "contraria nosso compromisso de oferecer um ambiente acolhedor e inclusivo para todos os fãs, nossos competidores e nossa indústria".


Portanto, "a exibição da bandeira confederada será proibida em todos os eventos e propriedades da Nascar", destacou.


A exibição dessa bandeira é muito comum nos circuitos onde são realizadas as etapas da Nascar, principalmente no sul dos Estados Unidos, e sua presença gerou crescente inquietação.


A decisão ocorre em meio aos protestos das últimas semanas nos Estados Unidos contra o racismo e a brutalidade policial, desencadeada após o assassinato do afro-americano George Floyd por um policial branco durante uma brutal prisão em Minneapolis em 25 de maio.


O piloto afro-americano da Nascar, Darrell "Bubba" Wallace, pediu nesta semana a remoção da bandeira confederada dos circuitos.


Wallace usava uma camisa apoiando os protestos, com a frase "Não consigo respirar" durante uma corrida no domingo passado.


"Meu próximo passo é me livrar de todas as bandeiras confederadas", disse Wallace.


"Ninguém deve se sentir desconfortável quando se trata de uma corrida da Nascar. Então que comecem com as bandeiras dos Confederados. Devem ser tiradas daqui. Não há lugar para elas", afirmou.


O anúncio ocorre pouco antes da realização de uma corrida nesta quarta-feira no circuito de Martinsville (no estado da Virgínia), onde Wallace anunciou que usará vários elementos em seu carro para apoiar os protestos, como o lema "Black Lives Matter" (vida das pessoas negras importa), um gesto elogiado por outros atletas como o astro da NBA LeBron James.


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