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Estado de Minas

França aprova empréstimo de 5 bilhões de euros para resgatar Renault


postado em 02/06/2020 12:43

O governo francês validará, nesta terça-feira (2), um empréstimo de 5 bilhões de euros (US$ 5,6 bilhões) apoiado pelo Estado para ajudar a montadora Renault na crise causada pela pandemia do novo coronavírus.

O governo estima ter obtido as garantias exigidas sobre o futuro dos funcionários da fábrica de Maubeuge, no norte da França, que se opõem à fusão com a fábrica de Douia, a 70 quilômetros de distância.

O ministro das Finanças, Bruno Le Maire, "assinará a garantia do empréstimo de 5 bilhões de euros para a Renault hoje", informa um comunicado divulgado pela pasta, após uma reunião com executivos, representantes dos trabalhadores e autoridades locais.

O governo anunciou o empréstimo no mês passado, mas disse que estava condicionado ao compromisso da Renault em manter empregos e operações básicas na França.

Em graves dificuldades financeiras e enfraquecida pela crise do coronavírus, a Renault anunciou o corte de 15.000 vagas de trabalho no mundo inteiro, 4.600 delas na França.

A ação faz parte de um plano de corte de EUR 2 bilhões (cerca de US$ 2,2 bilhões) em três anos.

Bruno Le Maire "pediu que começassem imediatamente as negociações com os sindicatos sobre o lançamento de um projeto industrial para o futuro (...) que garanta o emprego e operações industriais de Maubeuge, no longo prazo, para além de 2023", completou o Ministério das Finanças.

"Nenhuma decisão será tomada sobre a transferência de atividades, a menos que tenha sido aprovada por todas as partes", acrescentou.

Entre suas 14 fábricas na França, a Renault planeja fechar uma em Choisy-le-Roi, um subúrbio ao sul de Paris. Na terça-feira, os funcionários dessa unidade estavam em greve para protestar contra o fechamento.

"Mais de 200 funcionários" entre os 262 que a fábrica tem estão "mobilizados para salvar seus empregos", disse à AFP Brahim Hachouche, do sindicato Força Operária.

Segundo outro sindicalista, Fabien Gâche, essa greve é o "prelúdio de ações em massa de todos os estabelecimentos".

Esta manhã, afirmou Gâche, uma reunião entre lideranças sindicais foi realizada "nesse sentido".


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