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Estado de Minas

Médicos argentinos pedem melhores salários e equipamentos de proteção


postado em 27/05/2020 18:55

Dezenas de médicos exigiram melhores salários e maior disponibilidade de elementos de proteção pessoal contra a pandemia de coronavírus nesta quarta-feira no centro de Buenos Aires.

"Existe insegurança no emprego, salários indignos e falta de equipamento de prevenção suficiente para tratar COVID-19", disse Marcelo Userpater, de 56 anos, especialista em nefrologia e emergências domésticas que participou do protesto.

Profissionais vestiram suas roupas brancas e usando máscaras protetoras para percorrer o tradicional Obelisco na capital argentina várias vezes, a pé ou em veículos.

Vários cartazes foram exibidos com suas reinvindicações, incluindo um aumento no valor das consultas pagas pelos planos de saúde privados, entre 200 e 400 pesos (entre 15 e 30 reais).

Outro motivo para o protesto foi o processo judicial iniciado contra dois médicos de uma residência de idosos na província de Córdoba (centro-oeste), um das mais populosas, acusados de terem contagiado os moradores.

"Não somos heróis e não somos assassinos", disse Ana Pernas, cirurgiã pediátrica de 45 anos, destacando a contradição de as pessoas irem às varandas à noite para aplaudir a bravura dos trabalhadores de saúde e esses profissionais serem acusados de ações criminais em um tribunal.

Na Argentina, foram registrados cerca de 800 casos de coronavírus entre os profissionais de saúde, com uma dúzia de mortes, num momento em que mais de 13.000 infecções são contabilizadas no país, com 492 mortes e 4.300 pacientes recuperados até esta quarta-feira.


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