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Estado de Minas

Quatro países da UE apresentam objeções ao plano de reconstrução de Paris e Berlim


postado em 23/05/2020 15:55

Holanda, Áustria, Suécia e Dinamarca se opõem ao plano franco-alemão de reconstrução europeia e pedem que seja feito na forma de empréstimos e não subsídios aos países mais afetados pela crise, de acordo com um documento ao qual a AFP teve acesso neste sábado.

Esses quatro países, transmitiram na sexta-feira a seus parceiros europeus e à Comissão Europeia sua posição sobre o futuro plano de reconstrução que visa superar a crise causada pelo coronavírus.

Esse documento vem antes da apresentação, em 27 de maio, de um projeto de orçamento comum da União Europeia (UE), revisado devido à crise, para o período 2021-2027.

O presidente francês Emmanuel Macron e a chanceler alemã Angela Merkel propuseram um plano de 500 bilhões de euros na segunda-feira, financiado por emissões da dívida pública da Comissão Europeia em nome da UE e pretendia entregar o dinheiro aos países, regiões e setores mais afetados, por meio de entregas diretas, e não por empréstimos.

Mas os quatro países querem um "fundo de emergência pontual e temporário para apoiar a reconstrução econômica", sem números e sem "qualquer mutualização da dívida".

Este Fundo de dois anos concederia "empréstimos concessionais a um Estado membro que necessite, limitando o risco financeiro" para os outros países.

Os quatro países também estabeleceram outras condições, como um "firme compromisso com as reformas" por parte dos países beneficiários e seu respeito "pelo Estado de direito e pelas liberdades fundamentais".

Segundo o documento ao qual a AFP teve acesso, esse fundo serviria para apoiar pesquisa e inovação, serviços de saúde e os objetivos da UE na luta contra as mudanças climáticas e a política digital.

Os quatro países também reafirmam sua oposição a qualquer "aumento significativo do orçamento europeu".

Os estados membros da UE devem votar por unanimidade no orçamento plurianual e no fundo de reconstrução, de modo que este documento anuncia "debates muito difíceis", segundo uma fonte diplomática.


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