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Estado de Minas

Trump nega que governo dos EUA esteja envolvido a suposto complô na Venezuela


postado em 05/05/2020 18:55

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou na terça-feira que seu governo esteja vinculado a uma suposta conspiração para invadir a Venezuela por mar e derrubar o Nicolás Maduro, como o presidente venezuelano garantiu na véspera.

"Acabei de ser informado", disse Trump a repórteres no gramado da Casa Branca. "Não tem nada a ver com o nosso governo", acrescentou.

Maduro na segunda-feira expôs dois americanos detidos por uma "invasão" fracassada como "equipe de segurança" de Trump. O presidente chavista apresentou Luke Denman, 34, e Airan Berry, 41, mostrando seus passaportes e outros documentos na televisão estatal.

A Casa Branca "não tem nada a ver com o que aconteceu na Venezuela nos últimos dias", disse o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper.

O governo venezuelano ratificou suas acusações contra os Estados Unidos nesta terça-feira, vinculando Trump a um ex-militar, Jordan Goudreau, que fundou uma empresa privada de segurança e defesa chamada Silvercorp USA. Caracas diz que os americanos presos trabalhavam para essa empresa.

"Hoje, o presidente Donald Trump negou qualquer tipo de relacionamento entre a Silvercorp e seu governo, mas acontece que Jordan Goudreau está servindo de segurança para o presidente dos Estados Unidos", disse o ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez, ao divulgar uma fotografia de 18 de outubro de 2018 com Goudreau perto de Trump em um evento em Charlotte (Carolina do Norte).

A AFP não encontrou a imagem em uma pesquisa na conta @silvercorpusa.

O ministro também mostrou a captura de um vídeo do ato, com Goudreau ao seu lado. "Aqui ele está muito perto do presidente dos Estados Unidos, Sr. Jordan Goudreau", disse.

Na segunda-feira, o Ministério Público acusou o líder da oposição Juan Guaidó de contratar "mercenários" com fundos venezuelanos bloqueados pelas sanções de Washington, a fim de iniciar a tentativa de "invasão".

Essa suposta tentativa foi denunciada pouco mais de um ano depois de uma tentativa frustrada de Guaidó - reconhecido como presidente encarregado da Venezuela pelos Estados Unidos e mais de cinquenta países - de liderar um levante militar contra Maduro, que ele considera um "usurpador".


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