Os principais líderes europeus deram seu apoio ao evento de arrecadação mundial de fundos, que acontecerá nesta segunda-feira (3) em Bruxelas, para encontrar uma vacina e um tratamento contra o novo coronavírus.
Já são mais de 242.000 mortes em todo mundo.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, organizadora desta importante conferência on-line de angariação de fundos, espera arrecadar 7,5 bilhões de euros (cerca de 8,1 bilhões de dólares).
Governos, filantropos, celebridades, empresas e seus CEOs são convidados a participar.
"Estamos muito satisfeitos por reunirmos interlocutores de todo mundo. Todos colocaremos nossas contribuições em cima da mesa, e os fundos que arrecadarmos vão impulsionar uma cooperação global sem precedentes entre cientistas e reguladores, indústria e governos, organizações internacionais, fundações e profissionais de saúde", afirma o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, o presidente francês, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, entre outros, em um artigo publicado em vários jornais europeus neste fim de semana.
"Se conseguirmos desenvolver uma vacina produzida por meio de colaboração global e mundial, teremos alcançado um bem público global único do século XXI, que disponibilizaremos para todos, de forma acessível, com a ajuda dos nossos parceiros", continua a carta.
Também assinam o texto o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg.
"Sabemos que esta corrida será longa", alertam.
"Com o objetivo atual, apenas as necessidades iniciais serão atendidas. A produção e a entrega de medicamentos em escala global exigirão recursos muito superiores aos desse objetivo", alertam.
"Juntos, devemos garantir que sejam mobilizados recursos suficientes e que sejam feitos progressos no sentido do acesso universal à vacinação, tratamentos e testes", insistem.
Os signatários também apoiaram a Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem sofrido ataques furiosos do presidente americano, Donald Trump. Ele acusa a agência de má gestão da pandemia.