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Estado de Minas

Bolívia altera mais uma vez datas prováveis de eleições por coronavírus


postado em 24/04/2020 19:55

O Supremo Tribunal Eleitoral (TSE) da Bolívia alterou mais uma vez nesta sexta-feira (24) as datas prováveis das eleições gerais devido ao surto de coronavírus, mas as manteve para 2020, informou o presidente da corte, Salvador Romero.

O TSE propôs ao Congresso que as eleições, programadas inicialmente para 3 de maio, fossem realizadas entre 28 de junho e 27 de setembro. Anteriormente, o TSE havia proposto que as votações fossem entre 7 de junho e 6 de setembro.

O cronograma eleitoral boliviano sofreu alterações devido à quarentena nacional decretada em março até 30 de abril. Autoridades indicaram que na próxima terça-feira será tomada uma decisão sobre uma eventual extensão do confinamento.

O órgão eleitoral propõe "um período um pouco mais à frente do que as datas propostas anteriormente(em março), considerando a duração da quarentena até 30 de abril", disse Romero depois de se reunir com autoridades do Congresso.

Até o momento, a Bolívia já registrou mais de 700 casos de COVID-19 e mais de 40 mortes.

Romero informou que o Parlamento, com maioria do partido de esquerda do ex-presidente Evo Morales (2006-2019), "define um período de datas", mas encarrega o TSE de decidir o dia específico do primeiro turno e de uma eventual segunda votação.

De acordo com a lei, o Parlamento deve aprovar uma norma que defina as respectivas datas.

Questionado pela imprensa sobre o que pode acontecer se o Executivo estender a quarentena, Romero respondeu que qualquer opinião seria "especulação".

Na última pesquisa realizada em meados de março pela empresa Ciesmori, o economista Luis Arce, candidato de Morales, ocupava o primeiro lugar nas intenções de voto com 33,3%, com uma distância folgada do ex-presidente Carlos Mesa(centro), com 18,3% e da presidente interina de direita Jeanine Áñez, com 16,9%.

A Bolívia deve retornar às urnas depois da anulação das eleições de outubro, quando acusações de irregularidades e violentos protestos obrigaram Morales a renunciar após quase 14 anos no poder.


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