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Estado de Minas

EUA exorta China a suspender restrições a defensores dos direitos humanos


20/04/2020 18:31

Os Estados Unidos exortaram a China a suspender as restrições de circulação impostas ao renomado advogado Wang Quanzhang e pediram a libertação de outros defensores dos direitos humanos detidos no gigante asiático.

Wang, que defendeu ativistas políticos, foi libertado este mês depois de permanecer quase cinco anos na prisão, mas foi impedido de voltar para casa.

O Departamento de Estado pediu à China para permitir "liberdade de movimentos para Wang, inclusive a possibilidade de se reunir com sua família em Pequim".

"Permanecemos muito preocupados com os informes do declínio de sua saúde física e mental, e de seus maus-tratos na prisão", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Morgan Ortagus.

"Continuamos pedindo a libertação de todos os detidos injustamente, como Li Yuhan e Yu Wensheng, assim como de outros cidadãos chineses detidos simplesmente por exercer os direitos humanos e as liberdades fundamentais em busca de uma sociedade mais justa e equitativa, governada pelo Estado de direito", acrescentou.

Wang foi detido em meio à repressão generalizada contra advogados e críticos ao governo chinês em 2015.

Sua esposa, Li Wenzu, disse à AFP no começo de abril que temia que Wang devesse cumprir prisão domiciliar e ficasse sob vigilância, apesar de sua saída da prisão.

Os Estados Unidos criticaram durante o fim de semana a prisão de ativistas de alto perfil na luta pela democracia em Hong Kong, em linha com as frequentes críticas de Washington ante o histórico chinês com relação aos direitos humanos.

O presidente americano, Donald Trump, também tem criticado a China por sua gestão da pandemia da COVID-19, que se originou em Wuhan, embora há algumas semanas as críticas tenham se atenuado para diminuir os atritos com o presidente Xi Jinping.


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