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Estado de Minas

Organização teme mais de 7.000 mortes por coronavírus em casas de repouso britânicas


postado em 18/04/2020 10:19

Uma organização britânica teme que o Reino Unido registre mais de 7.000 mortes nas casas de repouso para idosos em consequência do coronavírus, um número que aumentaria consideravelmente o balanço oficial da doença no país.

O Reino Unido registra 15.464 vítimas fatais do novo coronavírus, de acordo com o balanço divulgado na sexta-feira.

O número engloba as mortes nos hospitais de pacientes que apresentaram resultado positivo para os exames de diagnóstico.

O Escritório de Estatísticas Nacionais, que tem outra metodologia para contabilizar as vítimas, mas divulga os dados com 10 dias de atraso, informou que 217 pessoas morreram até 3 de abril nas casas de repouso da Inglaterra e do País de Gales.

A organização Care England, que representa estabelecimentos privados para idosos, fez um cálculo próprio e afirma que o número real de falecidos será muito superior.

"Quando examinamos algumas taxas de mortalidade a partir de 1 de abril e as comparamos com os anos anteriores, calculamos que quase 7.500 pessoas podem ter falecido vítimas da doença COVID-19", afirmou ao jornal Telegraph Martin Green, diretor geral da Care England.

Ele admitiu, no entanto, que é "muito difícil apresentar um número exato" das vítimas fatais sem testes de diagnóstico.

O ministro da Saúde da Grã-Bretanha, Matt Hancock, admitiu na sexta-feira que o número real de mortes nas casas de repouso é "mais elevado" que o oficial e garantiu que o governo divulgará um balanço em breve.

Apenas na Inglaterra, 3.084 casas de repouso registravam casos de coronavírus em 15 de abril, de acordo com o Serviço Nacional de Saúde (NHS).

Durante a semana, várias associações escreveram ao ministro da Saúde para exigir mais testes para as pessoas idosas e material de proteção para os que trabalham no atendimento nestes estabelecimentos.

O governo britânico decidiu na quinta-feira prorrogar por mais três semanas, no mínimo, o confinamento instaurado desde 23 de março e anunciou que pretende intensificar os esforços para desenvolver e produzir uma vacina o mais rápido possível.

Na quinta-feira começaram os testes de uma vacina em seres humanos na Universidade de Oxford, informou neste sábado à BBC o professor John Bell, membro de uma equipe governamental dedicada ao tema.

Ele afirmou que os cientistas devem concluir a fase de testes das vacinas "até meados de agosto".


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