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Estado de Minas

Marinheiro de porta-aviões americano com mais de 500 infectados morre de coronavírus


postado em 13/04/2020 19:55

Um marinheiro do porta-aviões americano "USS Theodore Roosevelt" morreu por complicações da COVID-19, nesta segunda-feira (13), na ilha de Guam, onde o navio, com mais de 500 infectados pelo coronavírus, foi parcialmente evacuado, anunciou a Marinha.

A identidade e a idade do falecido não foram divulgadas. Ele foi encontrado inconsciente na sexta-feira de manhã, durante um controle médico diário nas instalações da tripulação, informou a Marinha americana em um comunicado.

Ainda doente, foi transferido para uma unidade de cuidados intensivos do Hospital de Guam, no Pacífico Ocidental, completou a nota.

Ele testou positivo para a COVID-19 em 30 de março, três dias depois da chegada do USS Theodore Roosevelt a Guam.

Foi, então, levado para a base militar dos EUA na ilha e colocado em isolamento junto a outros quatro marinheiros do porta-aviões.

Médicos militares realizavam visitas duas vezes ao dia para controlar o estado de saúde dos doentes.

Após ser encontrado inconsciente, o marinheiro foi reanimado por seus colegas, que lhe fizeram uma massagem cardíaca.

Na manhã desta segunda-feira, 92% da tripulação foi submetida a testes da COVID-19. No total, 585 deram positivo e 3.673, negativo ao novo coronavírus, que matou mais de 115.000 pessoas em todo o mundo, 22.000 nos Estados Unidos.

Brett Crozier, ex-comandante do Theodore Roosevelt, foi demitido no início de abril após ter enviado uma carta de várias páginas a seus superiores exigindo a evacuação imediata do porta-aviões contaminado.

"Não estamos em guerra. Não há nenhuma razão para que marinheiros morram", afirmou o comandante.

Cinco dias depois, o secretário da Marinha dos Estados Unidos, Thomas Modly, muito criticado por sua gestão da crise, renunciou ao cargo.

A renúncia de Modly ocorreu depois que apareceram nas redes sociais vídeos de um grande número de tripulantes aplaudindo e elogiando Crozier enquanto saía do navio após sua demissão.

Além disso, Modly visitou a tripulação do porta-aviões e, em seu discurso, classificou o ex-capitão como "muito ingênuo ou muito estúpido".

Ele foi o segundo secretário permanente ou interino da Marinha a deixar o cargo em seis meses. Seu antecessor foi despedido por diferenças com Trump.

O secretário de Defesa, Mark Esper, disse nesta segunda que o Departamento estava "profundamente triste" pela morte do membro da tripulação do porta-aviões.

"Seguimos comprometidos em proteger o nosso pessoal e suas famílias enquanto continuamos ajudando a derrotar esse surto", disse.

No momento, cerca de 150 bases militares e vários navios americanos, incluindo outros dois porta-aviões, relataram casos de coronavírus.


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