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Estado de Minas

Preso em Moçambique líder do PCC foragido há mais de 20 anos


postado em 13/04/2020 17:31

Uma operação internacional com a participação da agência antidrogas americana (DEA) deteve nesta segunda-feira (13), em Moçambique, um líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior facção criminosa do Brasil, acusado de exportar "toneladas" de cocaína, informaram autoridades brasileiras.

Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como 'Fuminho', "constava da lista de procurados divulgada pelo Ministério da Justiça e estava foragido há mais de 20 anos", detalhou a Polícia Federal (PF).

"O preso era considerado o maior fornecedor de cocaína a uma facção com atuação em todo o Brasil, além de ser responsável pelo envio de toneladas da droga para diversos países do mundo", acrescentou a PF em um comunicado.

Além das polícias de Brasil e Moçambique, participaram da ação o ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e a Agência para o Controle de Drogas americana (DEA, na sigla em inglês).

O documento não especifica o nome da facção a que 'Fuminho' estaria vinculado, mas a assessoria de comunicação do Ministério da Justiça informou que o traficante é considerado um dos líderes do PCC.

Surgido nos anos 1990 nos presídios de São Paulo, o PCC é, segundo especialistas, uma das maiores e a mais estruturada facção criminosa do Brasil.

Nos últimos anos, destacou-se seu fortalecimento em vários estados brasileiros, na tentativa de controlar a rota da cocaína procedente de Colômbia, Peru e Bolívia, os maiores produtores do entorpecente.

O líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, cumpre pena de mais de 200 anos de reclusão em um presídio de Brasília, sob estrito dispositivo de segurança.

Segundo o documento da PF desta segunda-feira, 'Fuminho' estaria financiando um plano de resgate de Marcola.


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