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Estado de Minas

Chade deixará de participar em operações antijihadistas na região


postado em 10/04/2020 17:06

O exército chadiano, envolvido na luta anti-jihadista no Sahel e ao redor do lago Chade, deixará de participar de operações anti-jihadistas na região, disse o presidente Idriss Déby Itno em uma reportagem publicada na televisão nacional na sexta-feira.

"Nossos soldados morreram no lago Chade e no Sahel. Até hoje, nenhum soldado chadiano participará de uma operação militar fora do Chade", disse às câmeras de televisão do Chade em árabe na quinta-feira, transmitindo suas palavras em francês em Sexta-feira.

O presidente fez essas declarações em Bagassola, no território do Chade, onde instalou o posto de comando de uma operação contra os jihadistas do Boko Haram no lago Chade dez dias antes.

O exército chadiano, mobilizado em 31 de março, anunciou que havia encerrado esta operação na quarta-feira, depois de expulsar todos os jihadistas de seu território.

As Forças Armadas garantem que mataram 1.000 jihadistas e que 52 soldados morreram no âmbito da intervenção.

A operação foi ativada pelo presidente para vingar o ataque contra o exército chadiano em 23 de março na península de Bohoma, em que cem militares foram mortos.

O presidente alertou o Níger e a Nigéria na quinta-feira que suas tropas deixariam as bases tomadas pelos jihadistas em seus territórios em 22 de abril, independentemente de seus exércitos assumirem o controle.

O exército chadiano intervém na área do lago Chade com a Força Multinacional Mista (FMM), formada em 2015 com três outros países da região (Nigéria, Camarões e Níger) para combater o Boko Haram.

Além disso, o exército chadiano participa da aliança regional do G5 Sahel contra os jihadistas presentes no Mali, Níger e Burkina Faso.


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