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Estado de Minas

ONU pede proteção para as mulheres durante confinamento por coronavírus


postado em 06/04/2020 07:19

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, fez um apelo mundial para pedir proteção às mulheres em suas próprias casas, no momento em que as medidas de confinamento provocadas pela pandemia de COVID-19 exacerbam a violência de gênero e nas famílias

"A violência não se limita ao campo de batalha", disse em um vídeo em inglês, com legendas em francês, árabe, espanhol, chinês e russo, em uma referência a seu recente apelo por um cessar-fogo em todas as zonas de conflito para um combate mais eficiente contra a doença.

Para muitas mulheres e meninas, a ameaça é maior justamente onde deveria estar mais seguras. Em suas próprias casas. Assim, hoje faço um novo apelo à paz nos lares de todo o mundo", afirmou o secretário-geral da ONU.

"Nas últimas semanas, com o aumento das pressões econômicas e sociais e do medo, observamos um chocante aumento global da violência doméstica", completou Guterres.

"Peço a todos os governos que a prevenção e a reparação nos casos de violência contra as mulheres sejam um parte vital de seus planos nacionais de resposta contra a COVID-19.

Guterres exigiu especialmente a implementação de "sistemas de alerta de emergência em farmácias e supermercados", os únicos estabelecimentos comerciais que permanecem abertos em muitos países.

"Devemos garantir que as mulheres possam pedir ajuda de maneira segura, sem que aqueles que as maltratam percebam", insistiu.

Metade da população mundial está confinada em suas casas, devido às medidas implementadas pelos governos para frear a pandemia do coronavírus.

Desta maneira, muitas mulheres estão presas dentro de casa com seus agressores e o fenômeno poderia afetar todos os países, destacou a ONU.

Nos Estados Unidos, por exemplo, várias cidades registraram um aumento nos casos de violência doméstica. Na Índia, o número de casos dobrou durante a primeira semana de restrições de movimento, segundo a Comissão Nacional para a Mulher.

"Juntos podemos e devemos prevenir a violência em todas as partes, das zonas de guerra às residências das pessoas, enquanto trabalhamos para vencer a COVID-19", completou Guterres.


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