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Estado de Minas

Presidente do Eurogrupo adverte para risco de "fragmentação" da Eurozona


postado em 31/03/2020 07:37

O presidente do Eurogrupo, o ministro português das Finanças Mario Centeno, advertiu os colegas para o rico de uma "fragmentação" da zona do euro, consequência da epidemia de coronavírus.

"Inevitavelmente, todos sairemos desta crise com um nível de endividamento muito maior", escreveu Centeno em uma carta aos ministros das Finanças da Eurozona.

"Mas este efeito e suas consequências, que serão duradouras, não devem ser uma fonte de fragmentação", afirmou Centeno.

A carta foi enviada na segunda-feira aos ministros dos 19 países do Eurogrupo e aos que não adotaram a moeda única.

Os 27 chefes de Estado e Governo da União Europeia (UE), reunidos em 26 de março por videoconferência, deram 15 dias a seus ministros para encontrar uma resposta econômica comum para a crise.

A resposta deve ser apresentada "antes da Páscoa", ou seja, 12 de abril, destacou Centeno.

"Até o momento, existe um consenso sobre os principais pontos: melhorar os sistemas de saúde, dar liquidez às empresas e substituir os salários dos trabalhadores demitidos", disse.

Uma "solução" divide especialmente os europeus: a criação de um "instrumento" para empréstimos comuns aos 19 países que adotaram a moeda única, já chamados de "coronabônus, uma medida defendida por Itália, Espanha, França e outros seis países da Eurozona.

Países como a Alemanha preferem recorrer ao já existente Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), que concederia créditos aos Estados que passam por dificuldades.


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