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Estado de Minas

Pompeo ataca 'campanha de desinformação' da China sobre Covid-19 no G7


postado em 25/03/2020 19:43

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, declarou nesta quarta-feira (25) que o grupo dos sete países mais industrializados do mundo (G7) discutiu a "campanha intencional de desinformação" da China sobre o novo coronavírus.

"Hoje houve muita discussão entre os membros do G7 sobre a campanha de desinformação intencional, na qual a China esteve e continua envolvida", disse Pompeo a repórteres após uma reunião virtual com seus colegas do grupo (Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido).

No entanto, a ausência de uma declaração conjunta sugeria diferenças entre Washington e os países europeus do grupo, que insistiam na cooperação internacional para combater a pandemia.

Segundo Pompeo, a campanha de mídia social chinesa incluía teorias da conspiração de que os Estados Unidos projetaram esse vírus causando a doença Covid-19, detectada pela primeira vez no final do ano passado na cidade chinesa de Wuhan.

"O Partido Comunista Chinês representa uma grande ameaça à nossa saúde e ao nosso modo de vida, como a epidemia demonstrou claramente", acrescentou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos.

"Isso é loucura", disse o secretário de Estado, que criticou fortemente a China pelo que chama de "vírus Wuhan", para a revolta de Pequim, que se recusa a ser estigmatizada.

Washington acusa Pequim de não ter sido transparente no início da epidemia e de ter deixado a doença se espalhar pelo mundo.

A China parece ter controlado a propagação do vírus e aumentou a assistência internacional, fornecendo máscaras faciais e outros suprimentos médicos a todo o mundo, incluindo aliados dos Estados Unidos como a Itália, que agora tem o maior número de mortos nesta pandemia.

Pompeo minimizou os esforços da China e disse que seu país tem planos de enviar equipamentos para a Itália.

E insistiu em que os Estados Unidos querem agir em cooperação.

"Os Estados Unidos querem trabalhar com todos os países, incluindo a China, para encontrar soluções para manter o maior número possível de pessoas vivas" e "restaurar as economias que foram dizimadas pelo vírus Wuhan", acrescentou.

Em seus próprios comunicados, os ministros das Relações Exteriores da França e da Alemanha não mencionaram as queixas contra a China apresentadas pelos Estados Unidos, o país que detém a presidência do G7. Em vez disso, os dois países europeus insistiram na "coordenação" e "cooperação" globais.

A reunião dos chanceleres do G7 ocorreu na véspera de uma cúpula virtual do Grupo das 20 maiores potências mundiais, que incluirá líderes os dos Estados Unidos e da China.

Trump participará dessa cúpula "como parte dos esforços em andamento para coordenar uma resposta internacional à pandemia de coronavírus", informou a Casa Branca.


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