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Estado de Minas CORONAVíRUS

Oração do Angelus será por vídeo

Propagação da doença pelo mundo, com mais de 100 mil pessoas contaminadas, provocou o aumento de medidas de proteção. No Vaticano, papa Francisco não fará aparição em público


postado em 08/03/2020 04:00 / atualizado em 07/03/2020 22:13

(foto: afp/str)
(foto: afp/str)

 
Roma – A epidemia do novo coronavírus, que contaminou mais de 100 mil pessoas em todo mundo, espalha-se e obriga as autoridades a multiplicar as medidas de segurança. A tradicional oração do Angelus, feita a partir da janela do Vaticano, diante da Praça de São Pedro, será substituída por uma transmissão ao vivo, para evitar a difusão do coronavírus em meio aos fiéis que costumam acompanhar a aparição do papa em grandes aglomerações. Os turistas e fiéis, já escassos na Praça São Pedro, vão ver o papa apenas pelas telas gigantes instaladas no local.
 
A medida tem razão de ser diante da preocupação crescente com a epidemia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a propagação do vírus como profundamente preocupante. No total, 94 países estão afetados pelo COVID-19, que deixou mais de 3,5 mil mortos e quase 102 mil casos em todo o planeta.
 
Ontem, a China anunciou 28 novos vítimas de morte, o que eleva para 3.070 o número de óbitos no país. O governo informou ainda que houve um aumento nos casos fora da província de Hubei, onde o vírus apareceu em dezembro. O número de contaminações na Coreia do Sul passou, ontem, de 7 mil (com 44 mortos), fazendo desse país o mais afetado depois da China. Em seguida, vêm Irã (5.823 casos e 145 mortos) e Itália (4.636 casos, 197 falecimentos).
 
Ontem, o Irã anunciou 21 novas mortes em decorrência da epidemia e outros 1.076 casos de contágio nas últimas 24 horas. Uma das vítimas de morte foi a deputada recém-eleita Fatemeh Rahbar, de 55 anos, informou a agência de imprensa Irna. Rahbar fazia parte dos candidatos conservadores eleitos em fevereiro em Teerã durante as eleições legislativas marcadas pela maior abstenção na história da República Islâmica.

CRUZEIRO Nos Estados Unidos, a expansão da epidemia preocupa cada vez mais, depois que 21 pessoas a bordo do cruzeiro Grand Princess, estacionado na costa de San Francisco, testaram positivo para a presença do coronavírus. Estão contaminados 19 membros da tripulação e dois passageiros. Há 3.533 pessoas a bordo.
 
O Grand Princess pertence à mesma companhia que operava o navio afetado pelo coronavírus no Japão no mês passado, no qual mais de 700 pessoas a bordo testaram positivo. Além disso, duas pessoas morreram pelo coronavírus na Flórida, as primeiras vítimas americanas fora da Costa Oeste, anunciaram as autoridades desse estado do Sudeste dos EUA.
 
Também cresce a preocupação com o impacto econômico da epidemia no mundo, em especial na China, cuja atividade segue em grande parte paralisada. Nos dois primeiros meses do ano, as exportações chinesas despencaram 17,2%.
 
(foto: afp/str)
(foto: afp/str)
 
 
Hotel-hospital cai na China

Cerca de 70 pessoas estavam presas ontem sob os escombros após a queda de um hotel na cidade chinesa de Quanzhou, no Sudeste do país. Segundo informações de fontes oficiais, o Hotel Xinjia caiu por volta das 19h30 locais (8h30 de Brasília). Com 80 quartos, o hotel foi transformado, recentemente, em um ponto de acolhida e de quarentena para pessoas que tiveram contato com pacientes contaminados pelo novo coronavírus COVID-19, relatou o Diário do Povo. O hotel foi inaugurado há apenas dois anos. Até a noite de ontem, pelo menos 34 pessoas já tinham sido resgatadas. O motivo da queda não foi informado. 


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