As exportações da China despencaram 17,2% nos meses de janeiro e fevereiro de 2020, em meio à epidemia de coronavírus que afeta a atividade econômica e desorganiza a rede de abastecimento de alimentos, informou a Alfândega chinesa.
Trata-se da maior redução das exportações do gigante asiático desde fevereiro de 2019, em plena guerra comercial com os Estados Unidos.
As importações chinesas caíram 4% no primeiro bimestre de 2020, segundo dados oficiais.
O superávit comercial da China com os Estados Unidos - centro da disputa comercial entre os dois países - caiu 40% no primeiro bimestre do ano, de 42 bilhões de dólares no ano passado para 25,4 bilhões.
A China informou neste sábado mais 28 mortos pela epidemia de COVID-19, elevando o total de vítimas fatais no país a 3.070.
De acordo com a Comissão Nacional de Saúde, nas últimas 24 horas foram identificados 99 novos casos confirmados de infecção, contra 143 na sexta-feira, mas se verificou um aumento de registros fora da província de Hubei, epicentro da epidemia.
A Comissão relatou 24 casos confirmados 'importados', número que reforça os temores sobre um eventual aumento da propagação da epidemia na China por pessoas procedentes do exterior.
Em 92 países, o número de infectados na noite desta sexta-feira era de 100.871, dos quais 3.459 morreram - segundo levantamento atualizado pela AFP com base em fontes oficiais.