(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Novo presidente do Uruguai convoca a deixar de lado ideologias no Mercosul


postado em 01/03/2020 16:31

O novo presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, convocou neste domingo a deixar de lado as ideologias no Mercosul, em discurso no Parlamento, em que também anunciou medidas imediatas do seu governo nas áreas de segurança e economia, entre outras.

"Não deve importar a ideologia política de cada membro do Mercosul (...) Se deixarmos de lado essas questões ideológicas que podem nos diferenciar, o bloco irá se fortalecer no conjunto internacional", disse o centro-direitista, que, com sua posse, neste domingo, encerrou 15 anos de governos de esquerda no Uruguai.

As diferenças entre os presidentes Jair Bolsonaro e o argentino Alberto Fernández pesam sobre o bloco econômico, formado também pelo Paraguai.

Após um compromisso de honra constitucional na Assembleia Legislativa e antes de seguir até a Praça Independência para receber a faixa presidencial das mãos de Tabará Vázquez, Lacalle Pou repassou, em um discurso de 30 minutos, os temas que serão prioridade em sua gestão e anunciou medidas concretas.

Em um panorama econômico que classificou como "deteriorado", e após citar que 150 mil uruguaios perderam o emprego, o novo presidente destacou a importância de agir sobre o custo dos serviços: "Temos um compromisso do qual não se pode fugir, de melhorar a qualidade e o preço dos serviços públicos, adequar os recursos humanos do Estado, gerar apoio direto às micro, pequenas e médias empresas."

Lacalle Pou insistiu em sua promessa de campanha de cortar os gastos públicos para reduzir o déficit fiscal: "Todos sabemos que o cidadão já fez o esforço para sustentar os gastos públicos e o aparelho estatal. Este governo tem o compromisso de administrar de forma austera, cuidaremos de cada peso do contribuinte", afirmou, assinalando que irá impulsionar "uma verdadeira regra fiscal".

O novo presidente também citou um dos temas que mais preocupam a população e que analistas apontam como um fator relevante para a derrota da Frente Ampla, de esquerda: a insegurança. "Estamos diante de uma emergência. O orçamento de segurança pública quadruplicou desde 2005, e, apesar do gasto, a piora aumenta a cada dia", assinalou. Por isso, anunciou que irá convocar amanhã "todas as hierarquias policiais do país, para lhes dar orientações claras sobre a estratégia a ser levada adiante" frente à "enorme maioria de uruguaios que se sentem desprotegidos".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)