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Estado de Minas

Primeiro voo civil em oito anos aterrissa em Aleppo, norte da Síria


postado em 19/02/2020 10:07

Um voo civil com ministros sírios e jornalistas a bordo pousou nesta quarta-feira no aeroporto de Aleppo, procedente de Damasco, o primeiro em oito anos de conflito.

O voo aconteceu alguns dias após a reconquista pelas forças governamentais dos setores ao redor de Aleppo, garantindo a segurança da segunda maior cidade do país após a expulsão de jihadistas e rebeldes que lançaram foguetes na grande metrópole do norte.

A reabertura do aeroporto de Aleppo, assim como a recente conquista da autoestrada M5 que liga a cidade à capital Damasco, representam uma vitória simbólica e econômica para o governo de Bashar al Assad.

Os ministros dos Transportes e do Turismo viajaram no Airbus A320 da empresa nacional Syrian Air, que decolou da capital com um grupo de jornalistas convidados pelo ministério da Informação.

Após um voo de 40 minutos, o avião pousou às 11h22 (6h22 de Brasília) em Aleppo, onde autoridades e funcionários se reuniram em um ambiente festivo para receber passageiros.

"É uma vitória significativa realizada graças aos sacrifícios heroicos do exército sírio e à determinação do povo sírio", afirmou o ministro dos Transportes, Ali Hamud, citado pela agência oficial Sana.

O aeroporto de Aleppo suspendeu todos os voos comerciais em 2012, quando grupos rebeldes assumiram o controle desse setor da cidade.

Capital da província de mesmo nome, Aleppo foi completamente reconquistada no final de 2016 pelo regime de Bashar al Assad.

Os primeiros testes de voo foram realizados em 2017.

A reconquista da região de Aleppo ocorre no âmbito de uma ofensiva lançada em dezembro, com o apoio da Rússia, contra a última grande fortaleza jihadista e rebelde no noroeste da Síria, região de Idlib e arredores.

Os jihadistas do grupo Hayat Tahrir al Sham (HTS, ex-braço sírio da Al-Qaeda) ainda dominam mais da metade da província de Idlib e setores dos arredores de Aleppo, Hama e Lataquia.

Segundo a ONU, desde dezembro mais de 900.000 pessoas fugiram da violência. Desde o início da guerra, em março de 2011, mais de 380.000 pessoas morreram no país.


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