O artista russo Piotr Pavlenski foi posto em prisão preventiva, neste domingo (16), no âmbito da investigação sobre a difusão de vídeos sexuais de Benjamin Griveaux.
O vazamento levou o ex-ministro do presidente da França, Emmanuel Macron, a renunciar a sua candidatura à prefeitura de Paris.
Dissidente russo que obteve refúgio na França, Pavlenski foi detido no sábado à tarde para ser interrogado por um caso de "violência com armas" na noite de 31 de dezembro.
A Justiça suspendeu sua detenção preventiva no caso para poder interrogá-lo a respeito dos vídeos de Griveaux. Ele assumiu a responsabilidade por sua divulgação.
Pavlenski pode ser mantido detido por até 48 horas.
A companheira do artista russo, que teria recebido os vídeos do político francês, foi detida mais cedo neste domingo e está sendo interrogada.
O vazamento dos vídeos o levou a renunciar à candidatura à prefeitura de Paris.
A mulher foi detida no âmbito da investigação sobre "violação da intimidade da vida privada" e "difusão sem concordância da pessoa de imagens de caráter sexual" iniciada pela Justiça francesa, acrescentou o Ministério Público de Paris.