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Cronologia da expansão do novo coronavírus descoberto na China


postado em 07/02/2020 09:25

Desde o seu surgimento, na cidade chinesa de Wuhan (centro), até a intensificação de medidas internacionais de prevenção, confira as principais etapas da epidemia provocada pelo novo coronavírus chinês.

O último balanço da epidemia: 636 mortos e quase 32.000 contaminações na China continental.

- Primeiro alerta -

O primeiro alerta foi recebido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 31 de dezembro de 2019. As autoridades chinesas alertaram para o surgimento de uma série de casos de pneumonia de origem desconhecida na cidade de Wuhan, de 11 milhões de habitantes.

As primeiras análises de sequenciamento do vírus, em 7 de janeiro, permitem à OMS identificar o novo coronavírus.

- Primeira morte e primeiro caso fora da China -

Autoridades chinesas de saúde anunciam a primeira morte de um paciente com o vírus em 11 de janeiro.

Em 13 de janeiro, a OMS notificou o primeiro caso de uma pessoa infectada fora da China, na Tailândia: uma mulher com pneumonia leve que voltava de uma viagem a Wuhan.

- Transmissão humana -

Em 20 de janeiro, o cientista chinês Zhong Nanshan confirmou que a doença é transmitida entre humanos.

Mais da metade das províncias chinesas são afetadas, incluindo Pequim, Xangai e Shenzhen.

No dia 21 é detectado o primeiro caso nos Estados Unidos.

- Wuhan isolada do mundo -

No dia 23 de janeiro, trens e aviões partindo de Wuhan foram suspensos, e as rodovias, bloqueadas.

Pequim anuncia o fechamento da Cidade Proibida após o cancelamento das festividades de Ano Novo na capital. Hong Kong relata seu primeiro caso suspeito.

A OMS reconhece "emergência na China".

No dia 24, são informadas duas mortes na China em uma região longe do epicentro da epidemia.

São confirmados os primeiros três casos na França, os primeiros na Europa.

- 56 milhões de pessoas confirmadas -

No dia 25, o governo chinês ordena medidas nacionais de detecção de coronavírus em trens, ônibus e aviões.

Além de Wuhan, quase toda a província de Hubei e seus 56 milhões de habitantes são isolados do mundo.

Hong Kong decreta o nível máximo de alerta de saúde.

No dia 26, Pequim suspende viagens na China e para o exterior. Grandes cidades como Pequim ou Xangai suspendem as linhas de ônibus de longa distância.

No dia 27 de janeiro, o vírus causa a primeira morte em Pequim. A China prorroga até 2 de fevereiro as férias do Ano Novo, que anualmente gera centenas de milhões de viagens no país.

- Evacuações -

Em 29 de janeiro, centenas de cidadãos americanos e japoneses são retirados de Wuhan em voos fretados. Dois dias depois, a União Europeia começa a repatriar seus cidadãos.

Várias companhias aéreas suspendem seus voos de e para a China continental.

Empresas como Toyota e Apple fecham seus pontos de venda ou plantas de produção.

- Emergência internacional-

No dia 30, Paris anuncia um sexto caso na França, o primeiro de contágio em solo francês.

A Rússia anuncia o fechamento dos 4.250 km de fronteira com a China.

A OMS qualifica a epidemia de "emergência de saúde pública de alcance internacional", mas considera que não é necessário limitar as viagens e o comércio com a China.

- Primeiro morto no exterior -

Em 3 de fevereiro, a OMS anuncia o registro nas Filipinas do primeiro morto fora da China.

O Banco Central chinês anuncia que injetará o equivalente a 156 bilhões de euros para apoiar a economia, arrasada pela epidemia.

- Um morto em Hong Kong -

Em 4 de fevereiro, um cidadão de Hong Kong se torna o segundo morto fora da China continental. Em Wuhan, um hospital construído em dez dias recebe os primeiros pacientes. Confirmado o contágio de um belga repatriado da China.

- Cruzeiros contaminados -

No dia 5 de fevereiro, o grupo aeronáutico Airbus anuncia o fechamento de sua fábrica de montagem do A320, perto de Pequim.

Milhares de passageiros estão em quarentena em dois navios de cruzeiro perto de Tóquio e Hong Kong, após a descoberta de casos de coronavírus.

As companhias aéreas suspendem voos para Hong Kong.

No dia 6, a Arábia Saudita proíbe formalmente viagens à China para sauditas e seus residentes estrangeiros.

Na China, os trabalhadores de uma fábrica gigante que produz iPhones são informados que ficarão em quarentena por pelo menos uma semana depois de voltarem de férias em meados de fevereiro.

- Morte de médico que lançou alerta -

No dia 7 de fevereiro, um médico de Wuhan, Li Wenliang, punido por dar o alerta sobre o aparecimento do vírus, sucumbe à epidemia, aumentando a raiva popular na China.

O número de casos de coronavírus observados no navio de cruzeiro em quarentena no Japão sobe para 61.

O presidente chinês Xi Jinping garante a Donald Trump que seu país é "totalmente capaz" de derrotar o coronavírus.

"O mundo enfrenta uma falta crônica de equipamentos de proteção individual", alerta a OMS.


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