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Estado de Minas

Forças iraquianas reiniciam operações com a coalizão antijihadista


postado em 30/01/2020 19:07

As forças iraquianas retomaram as operações nesta quinta-feira com a coalizão internacional antijihadista liderada pelos Estados Unidos, após três semanas de pausa devido a uma onda de tensões no Oriente Médio.

O reinício anunciado pela coalizão ocorre em plena crise política e social no Iraque, onde os partido negociam para encontrar um sucessor para o primeiro-ministro Adel Abdel Mahdi, que renunciou em dezembro sob pressão de um movimento de protesto sem precedentes desencadeado em 1º de outubro.

Em 5 de janeiro, a coalizão interrompeu as operações contra o grupo jihadista Estado Islâmico (IS), invocando razões de segurança após o lançamento de foguetes nos últimos meses contra suas bases no Iraque, onde seus soldados estavam alojados.

Os Estados Unidos responsabilizaram grupos paramilitares iraquianos pró-iranianos pelos ataques.

No mesmo dia, o Parlamento iraquiano votou a favor da retirada das tropas estrangeiras - incluindo 5.200 militares americanos - do país, dois dias após a morte do general iraniano Qassem Soleimani, um emissário do Irã no Iraque e de seus colega iraquiano Abu Mehdi al-Muhandis, em um ataque americano em Bagdá.

"Reativamos nossas operações com as forças de segurança iraquianas para eliminar os vestígios do EI", declarou à AFP o porta-voz da coalizão, o coronel americano, Myles Caggins.

Uma fonte das forças iraquianas confirmou a retomada das operações conjuntas e disse que um anúncio formal será feito em breve.

Desde 2014, a coalizão treina as forças iraquianas e fornece apoio aéreo na luta contra os jihadistas.

Com esta ajuda, as forças locais frequentemente iniciam operações nas áreas de fronteira oeste e noroeste do Iraque, visando as células adormecidas do EI. Este grupo foi expulso no final de 2017 dos centros urbanos do país, locais que ocupava desde 2014.

O ataque americano contra Soleimani e al-Muhandis gerou revolta entre os iraquianos.

As autoridades do país consideraram que sua soberania foi violada, bem como o mandato que estabelece a forma de atuação da coalizão no Iraque.


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