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Tinder e Grindr são acusados de vender dados dos usuários

O Conselho de Consumidores da Noruega assegurou que o Grindr, destinado especificamente ao grupo LGBT, compartilha dados de GPS, direção IP, idade e sexo de seus usuários com mútliplas empresas para melhorar a eficiência dos anúncios publicitários


postado em 14/01/2020 14:19 / atualizado em 14/01/2020 14:41

(foto: MARTIN BUREAU)
(foto: MARTIN BUREAU)
Os aplicativos de relacionamento Tinder e Grindr vendem dados pessoais de seus usuários a empresas terceirizadas, incluindo sua orientação sexual no caso do Grindr, em violação à normativa europeia, denunciou nesta terça-feira um organismo norueguês.


O Conselho de Consumidores da Noruega assegurou que o Grindr, destinado especificamente ao grupo LGBT, compartilha dados de GPS, direção IP, idade e sexo de seus usuários com mútliplas empresas para melhorar a eficiência dos anúncios publicitários.


Ao compartilhar esses dados, se pode deduzir a orientação sexual dos usuários, acrescentou.


Segundo o relatório "Out of control" (fora de controle) escrito pelo Conselho de Consumidores norueguês sobre coleta e uso de dados pessoais por parte de dez aplicativos, "a indústria publicitária está infringindo sistematicamente a lei".


"Cada vez que você abre um app como Grindr, as empresas publicitárias sabem sua localização GPS, os identificadores utilizados para iniciar sessão no dispositivo e até se você usa um aplicativo de relacionamento gay", denunciou o ativista austriaco Max Schrems.


"É uma violação descarada dos direitos europeus de privacidade dos usuários", lamentou o Conselho de Consumidores, um organismo independente que beneficia de fundos públicos.


O relatório também envolve o Tinder, acusado de compartilhar dados de seus usuários com pelo menos 45 empresas de seu proprietário, o Grupo Match.


Segundo o Conselho de Consumidores norueguês, essas práticas podem levar a casos de discriminação, manipulação ou exploração.


O Grindr, controlado pela empresa chinesa Beijing Kunlun, foi procurado pela AFP mas não quis comentar a denúncia.


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