
Em sua obra, Scruton se debruça sobre temas como política, estética e moral. Ele também atuou como conselheiro do governo britânico e professor da Universidade de Londres. Em 2016, foi nomeado Cavaleiro da Grande Cruz do Império Britânico pela Rainha Elizabeth II, recebendo o título de Sir. Ele se posicionava a favor da saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit.
O filósofo esteve no Brasil no ano passado para lançar o livro Conservadorismo: um convite à grande tradição. Entre suas obras publicadas no país também estão Tolos, fraudes e militantes, A alma do mundo e Como ser um conservador.
A morte de Roger Scruton repercutiu entre figuras da direita brasileira. Flávio Bolsonaro disse no Tweeter: "Hoje perdemos o Prof. Roger Scruton, um dos pilares do conservadorismo do Século XXI. Que seus ensinamentos se perpetuem”. A ex-jogadora de vôlei e blogueira Ana Paula Henkel postou: "Na batalha, é a pessoa corajosa que assume os riscos, e é o covarde que chega em casa para contar a história. É a pessoa firme que sofre o abuso da multidão, e é o conformista fraco que escapa à sua censura. Faça a coisa certa. Rest In Peace, grande mestre Roger Scruton”.
