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Estado de Minas

Veja como as maiores nações avaliam o ataque americano e as tensões no Oriente Médio

Reações de aliados e adversários têm em comum o alerta sobre o risco da instabilidade crescente sobre uma região que interessa dos EUA à China


postado em 07/01/2020 04:00






MUNDO REAGE
Saiba o que disseram os governos dos maiores países sobre o acirramento das tensões entre os EUA e o Irã


França
O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou seu apoio ao presidente Donald Trump, falando em “solidariedade total aos aliados”, e pediu ao Irã que evite “qualquer escalada militar que possa agravar a instabilidade regional”. Macron reafirmou “a determinação da França de trabalhar ao lado de seus parceiros regionais e internacionais para acalmar a tensão”, e reiterou que, para ele, “a prioridade deve ser a continuidade da ação da Coalizão Internacional contra o Estado Islâmico, com pleno respeito à soberania do Iraque, para a sua segurança e a estabilidade regional”.


Reino Unido e Alemanha
Em comunicado conjunto, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e a chanceler alemã Angela Merkel pediram que o Irã não tome “qualquer ação violenta ou proliferativa”. “Apelamos a todas as partes para que ajam com moderação e responsabilidade. O atual ciclo de violência no Iraque deve parar”, destacou a nota.

China
Por meio de porta-voz, o Ministério de Assuntos Estrangeiros chinês disse que a locomotiva asiática condena o uso da força como solução de conflitos internacionais. Afirmou, também, que as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) devem ser respeitadas e pregou a necessidade de que o Oriente Médio mantenha estabilidade. No comunicado, a China pediu que o governo dos Estados Unidos se mantenha calmo para evitar aumento das tensões. O país asiático compra óleo iraniano e tem interesse em cooperação no programa nuclear.

Rússia
O país apoia o regime do ditador sírio Bashar al-Assad, que é aliado do Irã. Segundo divulgou o Kremlin, o presidente russo, Vladimir Putin, entende que a morte do general iraniano Qassem Soleimani agrava, sobremaneira, a situação do Oriente Médio. O governo russo considerou imprudente o ataque americano no Iraque. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que ação não cria soluções.

Itália
O governo italiano considerou “preocupantes” o ataque desferido pelos EUA e a morte do general Soleimani. Por meio de comunicado, o Ministério das Relações Exteriores de Roma pregou “moderação” e “responsabilidade” em relação ao Oriente Médio. “Os últimos eventos da situação no Iraque são muito preocupantes. A Itália lança um forte apelo para que se aja com moderação e responsabilidade, mantendo abertos os canais de diálogo e evitando atos que possam ter graves consequências na região inteira”, diz o texto do comunicado.


Arábia Saudita
O Ministério das Relações Exteriores do país pediu, ontem, calma diante da escalada das tensões entre o Irã e os Estados Unidos, após a morte do poderoso general iraniano Qassem Soleimani em um ataque de drone americano. “É certamente um momento muito perigoso”, disse o ministro, príncipe Fayzal bin Farhan. “Esperamos que os atores tomem todas as medidas necessárias para evitar uma nova escalada e novas provocações”, destacou.


Brasil
Sem citar o assassinato do general Qassem Soleimani, em nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) disse que o Brasil apoia a “luta contra o flagelo do terrorismo”. O comunicado da diplomacia brasileira ignora as mortes provocadas pela ação militar autorizada pelo presidente Donald Trump, e diz que o Brasil está “pronto a participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste momento”. A posição do governo brasileiro foi de condenação dos ataques à Embaixada dos Estados Unidos em Bagdá.


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